quinta-feira, 30 de abril de 2020

A importância da margem de segurança ao investir em renda variável

O conceito de margem de segurança foi usado pela primeira vez por Benjamin Graham, considerado um dos maiores investidores de todos os tempos, em seu livro “Security Analysis”.

Sua análise fundamentalista que inclui usar a margem de segurança se mostrou eficaz, segura e rentável.

O que é margem de segurança?

A Margem de segurança, de maneira resumida, é a diferença entre o preço do ativo no mercado e seu valor intrínseco.

Graham disse: “A margem de segurança depende do preço pago. Ela será grande a preços baixos, pequena em um preço alto e inexistente em um preço ainda maior.”

Vamos demonstrar esse conceito tão importante através de uma situação:

Imagine que você tenha que atravessar uma ponte, mas essa ponte suporta no máximo três toneladas. Você pode escolher atravessá-la com um caminhão ou com um carro de passeio.

Certamente escolheria o carro, não é mesmo?

Você acaba de optar em usar ao seu favor a margem de segurança. Sabendo que o caminhão seguramente pesa mais que o carro, você escolheu aumentar sua margem de segurança ao passar pela ponte com o meio de transporte mais leve.

Já no mundo dos investimentos, devemos pensar da seguinte forma:

Os investidores de longo prazo acreditam que o preço dos ativos, principalmente aqueles de renda variável, tende a se divergir do seu valor intrínseco em alguns momentos.

Para você entender melhor, vamos colocar essa afirmação junta com o nosso exemplo da ponte.

A capacidade da ponte é o valor do ativo e o peso do veículo é o preço. Assim, quanto menor estiver o preço em relação ao valor, maior a margem de segurança do investimento.

De forma resumida, Graham nos orienta a termos responsabilidade e nos recusar a pagar demais por um investimento.

Fazendo isso e diversificando seu portfólio, o investidor minimiza as chances de que sua riqueza desapareça, garantindo nunca perder a maior parte de seu dinheiro ou ele todo.

Sua estratégia de investimento influenciou uma geração de investidores de sucesso como ninguém menos que Warren Buffett.

Como calcular a margem de segurança?

É preciso dizer que não existe uma fórmula mágica que vai dar a você investidor o resultado ótimo para calcular a margem de segurança.

Isso ocorre devido ao fato da economia ser extremamente complexa, dinâmica e imprevisível.

O valor de uma empresa se baseia em premissas que alguma vezes pode não se concretizar ao longo do tempo.

Quando o investidor adquire um ativo muito descontado, ou seja, cujo preço de mercado está abaixo do seu valor real, as chances de perda de de capital são minimizadas pela margem de segurança.

Isso porque no longo prazo, o preço de mercado dos ativos tende a convergir para o seu valor real e a margem de segurança vai compensar possíveis desajustes do mercado.

No mercado acionário, o conceito de margem de segurança significa pagar por aquela parte da empresa um preço muito menor do que ela vale na verdade.

Porém, para chegar a conclusão de quanto vale um ativo financeiro é preciso avaliar diversas variáveis como: EBITDA, Lucro Líquido, VPA, entre outras.

Feito isso, podemos concluir que o seu valor é, a exemplo, 15% superior ao preço que está sendo negociada no mercado.

Ainda assim, a margem de segurança não será esse percentual, é preciso comparar este valor com o retorno de um investimento de baixo risco e descontar os percentuais.

Por que a margem de segurança é tão importante para quem quer investir no longo prazo?

A alta volatilidade do mercado implica em oportunidades de comprar ações, desde small caps até as blue chips, com significativo desconto no seu valor intrínseco.

Ou seja, ações muito “baratas”.

Esse desconto no valor de compra é determinante para se ter uma boa margem de segurança, com a qual é possível minimizar os riscos de variação nos preços das ações.

O grande diferencial desse conceito é que, mais do que somente procurar barganhas, essas oportunidades devem ter possibilidade de retorno e baixo risco de desvalorização.

De qualquer maneira, vale ressaltar a cautela na hora de investir, ainda mais em momentos de alta volatilidade como aqueles vividos no início do ano de 2020.

Devemos lembrar que o que está barato hoje, pode ficar ainda mais barato amanhã.

A margem de segurança no longo prazo é importantíssima tanto em momentos de abundância quanto nos momentos de crise.

Nos bons momentos, a margem de segurança ajudará o investidor fazendo com que os lucros sejam ainda maiores, já que ele comprou seus ativos com um desconto muito grande.

E em momentos de crise, a margem de segurança fará com que a perda seja mitigada, pois o ativo já estava com seu preço abaixo do valor intrínseco na hora da compra.

Como você pôde perceber, a margem de segurança é um fator importante e deve ser observado pelo investidor na hora da compra de qualquer ativo.

O uso correto da margem de segurança na hora da compra pode ser determinante para garantir bons lucros no seu investimento.

 

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O que é Business Intelligence e para que serve

O que é Business Intelligence e para que serve

Com a necessidade crescente de otimização e segurança nas decisões de negócio, surgiu esse conceito ainda não muito explorado no Brasil. Mas, afinal, o que é Business Intelligence e para que serve?

Conforme já indicamos em um artigo anterior, Business Intelligence pode ser traduzido como inteligência de negócios e tem a ver com a experiência e os dados acumulados ao longo do tempo.

São muitas as decisões que os gestores precisam tomar no cumprimento diário de suas funções. Eles precisam, por exemplo, garantir a produtividade da equipe e a sua própria.

Também é precisa cuidar da gestão de dados e pensar na experiência do cliente e no relacionamento com o mesmo a partir de estratégias de comunicação e de atendimento eficientes.

Isso tudo sem falar na gestão de mudanças e na absorção e implantação de novas tecnologias ou processos.

Trabalhar com gestão não é uma tarefa fácil. Ainda mais quando as decisões precisam se basear somente em sua experiência e intuição.

Todavia, as ferramentas de Business Intelligence já estão disponíveis para evitar esse esforço surreal dos gestores para tomar boas decisões.

É bom lembrar que uma alta produtividade requer um adequado gerenciamento do tempo e períodos satisfatórios de descanso.

Ou seja, a gestão das empresas precisa se basear em pilares mais sólidos que garantam seu sucesso ao invés de sobrecarregar seus gestores com a responsabilidade sobre decisões sobre as quais muitas vezes eles não conseguem refletir adequadamente.

Nos próximos tópicos, voltamos a falar sobre Business Intelligence e vamos te explicar as funcionalidades deste recurso.

Mas, afinal, o que é Business Intelligence e para que serve?

Se o seu propósito é entender o que é Business Intelligence e para que serve, certamente você chegará ao fim deste artigo já com vontade de utilizá-la em sua empresa.

Já ficou claro que, com ferramentas que representem este recurso, há uma otimização das decisões concernentes à gestão empresarial, ou seja, uma facilitação das tarefas dos gestores.

Mas as ferramentas de Business Intelligence não estão somente ligadas ao trabalho de gestão e podem ser compartilhadas por todos os colaboradores da empresa em seus diferentes segmentos.

Aliás, a adoção da Business Intelligence nos diferentes setores é uma meta para muitas empresas, pois assim a organização não fica dependente dos conhecimentos e da intuição de uma única pessoa.

Se o gestor tiver algum problema por um determinado período ou for substituído e a empresa fizer o uso de ferramentas de Business Intelligence, será possível continuar os processos decisórios com base nos dados tranquilamente.

Isso porque a Business Intelligence tem como principal pilar a interpretação de dados e se baseia na transformação de dados e conhecimentos acumulados em informações relevantes para a tomada de decisões, simplificando, ela é responsável por coletar a massa de dados gerada por sua empresa diariamente e agrupá-la de forma significativa.

Na prática, a Business Intelligence se operacionaliza com ferramentas que trabalham com grandes volumes de dados e recolhem, organizam, analisam e acompanham as informações úteis para a gestão.

Ou seja, você pode, por exemplo, utilizar uma ferramenta de Business Intelligence em que baste a inserção dos dados para a geração de relatórios detalhados.

Você pode também adotar uma ferramenta que tenha integração e acesso a outras fontes de dados interessantes para o seu negócio.

As possibilidades são muitas, já que a inteligência de negócios é uma tendência e oferece a segurança e a eficiência sonhada por inúmeros gestores sobrecarregados.

Podemos dizer, então, que a Business Intelligence serve para otimizar a gestão e os processos, proporcionando a tomada de decisões assertivas, já que ele te possibilita identificar padrões e tendências, além de prever comportamentos.

Por que investir em Business Intelligence?

Investir em Business Intelligence corresponde a criar as condições para o desenvolvimento do conhecimento e aprendizagem organizacional. E é claro que isso é positivo para os negócios.

Uma empresa com condições de interpretar um conjunto amplo de informações de modo a aproveitá-las em seu favor torna-se muito mais competitiva no mercado.

Adotando uma ferramenta de Business Intelligence, a empresa pode avaliar seu próprio desempenho e o da concorrência, descobrir as tendências do mercado e as demandas latentes do consumidor.

Ou seja, nem só de análises internas vive a Business Intelligence.

Seu grande diferencial na análise e interpretação de dados é o cruzamento de informações múltiplas e variadas, internas e externas, para proporcionar uma visão ampla e sistêmica e as melhores decisões para o seu negócio.

Já se findou o tempo em que os gestores tinham medo da adoção de novas tecnologias decorrentes, por exemplo, da automação dos processos ou da transformação digital.

Agora é o momento de aproveitar os benefícios da tecnologia. Colocá-la para trabalhar a seu favor.

Essas ferramentas são capazes de trabalhar com uma quantidade de dados que nem o mais eficiente dos colaboradores conseguiria em tão pouco tempo.

Mas é importante deixar claro que, mesmo com a ajuda da Business Intelligence, você ainda precisa de uma equipe produtiva e de mentes inovadoras.

As ferramentas de Business Intelligence surgiram para otimizar o trabalho humano e não substituí-lo.

Neste trabalho conjunto, é possível utilizar os resultados das próprias decisões tomadas com base em dados gerados pela ferramenta de Business Intelligence, para acompanhar e analisar o desenvolvimento do negócio.

Desk Manager e Business Intelligence

Por conta do aumento constante da complexidade do mercado, é cada vez mais necessária a utilização de ferramentas que permitam aos gestores lidar com a enxurrada de informações que direta ou indiretamente afetam sua empresa.

A Desk Manager oferece um software com diversas funcionalidades que podem ajudar na gestão da sua empresa. E o melhor é que ele tem integração com ótimas ferramentas de Business Intelligence. Veja abaixo algumas delas:

  • Slemma: Seu foco está na rápida geração de relatórios, com a possibilidade de criação de relatórios com dados dinâmicos e diversificados. Tudo isso com muita rapidez;

  • Qlikview/ Sense Cloud: Reúne várias ferramentas voltadas para a coleta de dados e processamento de linguagem natural, ou seja, simples e de fácil entendimento, podendo ser amplamente adotado dentro de uma empresa;

  • Power BI: Reúne um conjunto de ferramentas muito popular no mercado e de fácil utilização, o que favorece o acesso dos representantes de diversos segmentos da organização. Ele possui conexões com muitas fontes de dados e consegue realizar análises rápidas com base em planilhas e bancos de dados. Para saber mais detalhes sobre o Power BI, clique aqui.

Para finalizar, podemos dizer que a utilização de ferramentas de Business Intelligence já é obrigatória para empresas que querem, não só acompanhar, mas também ser personagens ativas na era digital.

Se você já entendeu o que é Business Intelligence e para que serve e agora quer aplicar essas ferramentas na gestão da sua empresa, você pode testar gratuitamente o software da Desk Manager, inclusive com a funcionalidade das três ferramentas citadas acima. Clique aqui e veja os detalhes.

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terça-feira, 28 de abril de 2020

Integração com RMM da Solarwinds

Nova integração do Desk Manager

Agora o Desk Manager é integrado com RMM da Solarwinds

Integração com RMM da Solarwinds

A Tendência da Desk Manager é criar o máximo de integrações possíveis para facilitar a operação das empresas em todo o mundo. Pensando nisso, integramos com o RMM da Solarwinds.

O que é Solarwinds?

A SolarWinds Inc. é uma empresa americana que desenvolve software para empresas para ajudar a gerenciar suas redes, sistemas e infraestrutura de tecnologia da informação.

Desenvolvida por engenheiros de rede e sistema, que sabem o que é preciso para gerenciar os ambientes de TI dinâmicos, a SolarWinds tem uma profunda conexão com a comunidade de TI.

O resultado dessa integração

Integramos o Desk Manager com o RMM da Solarwinds, assim você pode mapear todas as máquinas que existem no seu ambiente do RMM dentro do Desk Manager como Inventários Automáticos. Ficando muito mais simples ter uma Gestão Integrada do seu Parque de Ativos dentro da melhor plataforma ITSM do Brasil.

Pense nos pontos positivos:

As máquinas serão mapeadas pelo Solarwinds e transformadas nos inventários dentro do Desk, sendo atualizadas diariamente com suas configurações e alterações.

Depois de configurada a integração você pode fazer o seu Ativo Lógico (Inventários Automáticos) virarem um Ativo Físico. Este por sua vez, é utilizados em chamados incluindo um Ativo a uma abertura feita pelo seu time de Service Desk.

É sensacional, e tudo isso gerando diversos Dados de Relatórios para você ter como cruzar e visualizar informações que antes não eram tão simples.

Como configurar a sua Integração:

1º - Abra o Seu RMM e siga até o Menu Configurações -> Configurações Gerais:

Integração com RMM da Solarwinds

2º - Vá em API e copie o Token de API:

Integração com RMM da Solarwinds

Feito isso, sua configuração no RMM acabou. Agora vamos abrir o Desk Manager.

3º - Ao abrir o Desk Manager, vá ao App Painel > Integrações > RMM:

Integração com RMM da Solarwinds

4º - Selecione o Operador do Desk Manager para ser vinculado a esta integração:

Integração com RMM da Solarwinds

Depois cole o Token que copiou do RMM no local indicado pela seta. Ao Salvar esta tela o Desk Manager sincronizará todas as máquinas do seu Ambiente do RMM. Note que se houverem muitas máquinas o processo pode ser um pouco demorado.

Observação: Para um melhor aproveitamento da Integração e uma confiabilidade melhor dos dados, sugiro não utilizar um Operador já existente e sim um que foi criado exclusivamente para a API. Assim os dados de alterações nos Logs não ficarão vinculados a este Operador.

5º - Depois da Sincronização da Integração as Máquinas vão aparecer no App CMDB do Desk Manager:

Integração com RMM da Solarwinds

Para ir até lá visualizá-las vá em: App CMDB > Lançamentos > Inventário Automático.

No exemplo usamos para os testes da integração, algumas das máquinas da ADDEE. Todas as informações que o RMM tem sobre o Inventário Lógico destas máquinas estarão dentro de cada Registro. Basta clicar para Acessá-los.

Integração com RMM da Solarwinds
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Gamificação nas empresas e o impacto na cultura organizacional

Gamificação nas empresas e o impacto na cultura organizacional

Com a geração Y adentrando nas organizações, é necessário que elas adotem diferentes mecanismos para manter os profissionais focados e entretidos. Para isso, a gamificação nas empresas começou a ser amplamente utilizada.

Ao contrário do que muita gente pensa, esse termo não se refere a simples jogos, mas estratégias para estimular a competitividade saudável e colaboração dos profissionais.

Se bem utilizada, a gamificação apresenta resultados positivos não apenas para esses colaboradores como também para a empresa como um todo.

Para entender melhor esse assunto, elaboramos este artigo para explicar o que é esse novo método e como ele pode ser benéfico para a cultura organizacional. Acompanhe a leitura!

O que é a gamificação nas empresas?

Proveniente do termo em inglês gamification, a gamificação é um conjunto de características e mecânicas de jogos utilizados em outras áreas, como as organizações.

No entanto, a gamificação nas empresas não se refere a simples jogos de entretenimento, pois é usada sob uma perspectiva mais técnica.

Basicamente, ela adota elementos e princípios de jogos para promover envolvimento e aprendizagem eficaz. Assim, consegue cativar colaboradores de diferentes setores por meio de desafios e bonificações.

Isso faz com que os profissionais consigam aprimorar as habilidades e competências, possibilitando maior engajamento e alcance de objetivos pessoais e organizacionais.

Vale destacar que o maior objetivo da gamificação nas empresas é despertar os interesses dos colaboradores, promovendo recompensas a cada ação bem implementada, para que assim eles consigam ajudar a organização a ter sucesso no mercado.

Como ela funciona?

A gamificação pode ser colocada em prática de forma bem simples nas empresas, pois o seu mecanismo de funcionamento não é tão complexo quanto aparenta ser.

Como dissemos, aos participantes são oferecidas recompensas quando realizam tarefas já determinadas, conforme níveis e fases que precisam ser superados.

Nesse caso, as recompensas podem ser tanto virtuais (como badges, que são medalhas) quanto físicas, como o ingresso de algum show ou peça teatral, e até um bonificação em dinheiro.

Para que esse método de aprendizagem e trabalho possa ser implementado, primeiro são definidas as tarefas que têm relação com o objetivo, as regras e a mensuração de indicadores importantes para a empresa.

Portanto, antes de dar início à gamificação, é importante que verificar quais são os gargalos do negócio, o público-alvo e o resultado esperado com essa técnica. Em seguida, basta pensar no jogo e colocá-lo em prática.

Vale lembrar que é necessário fazer feedbacks constantes, alinhar o jogo às políticas da empresa e expor o objetivo com o uso dessa nova metodologia.

Para ajudar você a entender, na prática, como a gamificação nas empresas pode ser implementada, mostramos algumas maneiras de aplicar essa técnica. Veja quais são elas a seguir:

  • Simulação: o jogo deve simular situações reais dos colaboradores para que eles tomem decisões de acordo com cada circunstância;

  • Criação: nesse caso, os colaboradores devem criar algo relevante, estimulando assim a criatividade de cada um;

  • Pesquisa: os profissionais devem pesquisar sobre um assunto e depois registrar os dados colhidos ou fazer uma explicação oral sobre o que aprenderam;

  • Ponto de partida: os colaboradores devem buscar soluções de acordo com um problema ou questão previamente definida.

Gamificação nas empresas e o impacto na cultura organizacional

Como a gamificação nas empresas interfere na cultura organizacional?

Motivar as equipes nem sempre é uma tarefa fácil, visto que problemas diários podem desanimá-las ou rotinas maçantes acabam tornando o trabalho cansativo ou monótono.

Por isso, é fundamental que os gestores estejam sempre atualizados quanto às possibilidades de envolver os seus times com as metas e objetivos da empresa.

Nesse sentido, muitas organizações utilizam a gamificação para tornar o ambiente de trabalho mais leve. Gamificando tarefas e projetos, a equipe consegue cumprir com o esperado até mais rapidamente.

Além disso, essa estratégia possibilita que eles fiquem mais focados e consigam assimilar de forma mais eficiente o que é transmitido. Dessa forma, a gamificação é uma ótima técnica ser usada em treinamentos, por exemplo.

Vale destacar ainda que ela auxilia no estímulo à competitividade e cooperação, que são duas características essenciais a serem aprimoradas no ambiente organizacional.

Com a gamificação nas empresas, os colaboradores se interessam em adquirir novos conhecimentos e buscar melhoria, além de conseguir ter reforço na aprendizagem por meio de feedbacks que identificam se as decisões tomadas são adequadas ou não.

As bonificações recebidas — sejam elas por reconhecimento ou por premiações físicas — são essenciais para que a gamificação aumente a produtividade e o interesse da equipe.

Outro ponto positivo para a cultura organizacional é que os erros deixam de ser encarados como algo estritamente negativo, o que fere a autoestima dos colaboradores, mas como acontecimentos normais que ocorrem quando tentamos algo novo.

Além disso, ainda servem para que o colaborador melhore e aprimore sua tomada de decisões. Portanto, até mesmo a falha deixa de ser vista como algo tão pesaroso.

Com isso, a gamificação nas empresas possibilita que os profissionais possam fazer tentativas sem sentirem tanto medo de errar e, caso a falha aconteça, é possível visualizar quais foram os pontos fracos e quais são as melhores decisões a serem tomadas.

Isso, é claro, resulta em profissionais mais empenhados e dispostos a pensar em conjunto, eliminando o receio que muitos colaboradores têm de tomar uma decisão e, supostamente, fracassar.

Podemos lembrar, ainda, que essa estratégia faz com que os profissionais sejam assertivos e mais produtivos, desenvolvendo habilidades que trazem benefícios para eles e para a organização.

Tudo isso auxilia para um melhor clima organizacional, tornando a empresa que utiliza as estratégias de gamificação um local mais saudável para se trabalhar.

Falando nisso, sabia que a Desk Manager ganhou recentemente o selo GPTW (Great Place To Work), dado às organizações consideradas como melhores lugares para trabalhar?

Isso deve ser uma meta para todas as empresas, ou seja, serem vistas como locais em que as pessoas se sintam bem e dispostas a contribuir.

Além disso, é importante lembrar que a estratégia de implementar jogos ajuda também a desenvolver o senso crítico, capacidade de autonomia, aumento do interesse na empresa e competição saudável entre os colaboradores.

Dessa forma, a gamificação nas empresas é uma estratégia que veio para ficar, promovendo uma cultura organizacional que torna os colaboradores mais eficientes e confortáveis no negócio e, é claro, possibilitando que a organização alcance os seus objetivos mais rapidamente.

Para se tornar mais competitiva no mercado, você também pode implementar a gamificação nas empresas no treinamento para o atendimento ao cliente. Para saber mais, confira o nosso artigo sobre o assunto!

Gamificação nas empresas e o impacto na cultura organizacional
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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Como funciona o Reclame Aqui: saiba usá-lo a seu favor

Como funciona o Reclame Aqui: saiba usá-lo a seu favor

Se você é empreendedor ou gestor, há de concordar que os clientes insatisfeitos são um dos principais pesadelos de uma empresa. Ainda mais, com a atual facilidade que eles têm de propagarem sua opinião através das mídias sociais e sites que registram reclamações. Por isso, muitos empreendedores querem saber como funciona o Reclame Aqui.

Entre as ferramentas utilizadas pelo consumidor para reclamar, o Reclame Aqui é atualmente a mais popular no Brasil, recebendo cerca de 600 mil consultas e 10 mil reclamações diariamente.

O site, criado por um cliente que não obteve respostas após reclamar dos serviços de uma companhia aérea, é utilizado não só para reclamações quanto aos produtos e serviços, mas também de fatores como a qualidade do atendimento, processos de compra, venda, propaganda enganosa, descumprimento de prazos, omissão de informações, entre tantas outras insatisfações que o cliente pode experienciar com empresas.

O registro de reclamações neste site é uma grande preocupação para os gestores, mas é possível utilizá-lo a favor da sua empresa e é disso que vamos falar neste artigo.

Veja nos tópicos seguintes os motivos pelos quais ver o nome da sua empresa citado no Reclame Aqui não é motivo para pânico e como você pode reverter as reclamações.

Pensando com a lógica do cliente

Se comparado ao que acontecia há cerca de 20 anos, o comportamento do consumidor mudou radicalmente.

Antes, a decisão da compra era tomada no momento de contato com o produto ou serviço. Hoje, o consumidor é mais seletivo e prefere fazer consultas antes da decisão, de preferência, consultas a pessoas que já tenham tido uma experiência com a mesma empresa.

Por outro lado, as reclamações solucionadas geram maior número de vendas. Se você tem muitas citações no Reclame Aqui e soluciona todas elas, terá um bom conceito no site.

Então, os clientes em potencial, quando consultarem a plataforma, se sentirão mais encorajados a fechar negócio com você.

Afinal, todos podem cometer erros e ter dificuldades em se comunicar com seus clientes, a diferença está no posicionamento da marca e na preocupação em fazer o cliente se sentir confortável em voltar a fazer negócios com sua empresa.

Essa lógica já motivou empresas a contratarem pessoas para fazerem reclamações falsas no site. Assim, a empresa tem a oportunidade de solucionar o suposto problema e ganhar reputação positiva.

Mas tenha cuidado. Não faça isso. O Reclame Aqui já notou essa estratégia e criou mecanismos para identificar e punir os responsáveis pelas falsas reclamações.

Um fato é certo: não vale a pena ignorar o seu cliente, sobretudo aquele insatisfeito e, mais ainda, se ele resolve reclamar publicamente de alguma falha sua.

O correto é solucionar o problema dele. Recompensá-lo por um eventual transtorno que ele pode ter tido por culpa da sua empresa.

Todo gestor é também um cliente em outros contextos. Você que é empreendedor certamente já ficou chateado ao ser mal atendido em algum estabelecimento físico ou mesmo on-line.

Todos nós ficamos frustrados ao descobrirmos que um produto comprado não oferece as vantagens que foram prometidas pelo vendedor e mais ainda quando a empresa não nos ouve.

Como funciona o Reclame Aqui: saiba usá-lo a seu favor

Qual é a consequência disso?

Insatisfações não são esquecidas facilmente e as pessoas lembrarão do incidente quando ouvirem o nome da sua marca ou precisarem do seu produto novamente. Isso impacta não na perda de um cliente, mas em todos que conheceram seu testemunho.

Então, o que cliente pode fazer quando houver uma experiência ruim com uma empresa? No mínimo escolher outra empresa quando precisar daquele produto ou serviço novamente. No máximo, fazer reclamações públicas ou abrir processos jurídicos para resolver a situação.

Do ponto de vista da empresa, ela não só perde a confiança do cliente como também a oportunidade de conquistar tantos outros, que ficam sabendo do problema não solucionado e optam pelo seu concorrente.

Em contrapartida, ao responder e solucionar a reinvidicação, é provável que seja desfeita a má impressão ou mal entendido e o cliente passa a ver a situação de forma positiva, pois o mesmo se sente atendido.

Moral da história: o relacionamento com o cliente é mais importante do que o aumento das vendas em determinado período. A satisfação do cliente deve ser a sua meta sempre.

É positivo que existam ferramentas como o Reclame Aqui, pois, com o comportamento adequado, você pode transformá-lo num aliado na conquista de clientes.

No tópico seguinte, vamos explicar como funciona o Reclame Aqui na prática. Assim você saberá melhor o que fazer quando sua empresa for citada no site.

Como funciona o Reclame Aqui

Saber como funciona o Reclame Aqui é o primeiro passo para utilizar as reclamações no site a seu favor.

Em resumo, trata-se de uma plataforma em que os consumidores registram seus dados pessoais e podem enviar reclamações sobre as empresas.

O site não permite conteúdos ofensivos nos textos das reclamações. Por isso, os conteúdos são avaliados pela equipe da plataforma antes de serem publicados.

Para segurança dos clientes, ainda que seus dados sejam enviados no momento em que se cadastram no site, eles não ficam visíveis para quem faz as consultas.

É importante lembrar que o Reclame Aqui funciona de forma gratuita, tanto para o registro de reclamações quanto para as consultas.

A empresa citada na reclamação recebe um e-mail do Reclame Aqui com o conteúdo explicitado pelo cliente, caso ela tenha um contato para respostas no site.

Então, a empresa pode responder tentando solucionar o problema do cliente e o mesmo tem direito à réplica para informar se a questão foi ou não resolvida.

Quais são as classificações possíveis para sua empresa

Com os dados gerados a partir de todas as reclamações, o Reclame Aqui gera rankings automatizados e faz uma avaliação da empresa com base em critérios próprios.

A partir dessa avaliação são atribuídos uma nota e um ícone colorido de nível de satisfação à empresa baseados em vários fatores.

Quanto à cor do ícone, a empresa pode ser classificada das seguintes maneiras:

  • Laranja: em análise;
  • Cinza: sem índice;
  • Verde: ótima;
  • Azul: boa;
  • Amarelo: regular;
  • Vermelho: ruim;
  • Roxo: não recomendada.

A melhor situação para a empresa junto ao Reclame Aqui, que é considerado o maior site de atendimento ao consumidor no Brasil, é conquistar o selo Reclame Aqui 1000.

O selo atesta que a empresa possui um atendimento de excelência.

Quais são os critérios utilizados para a classificação no Reclame Aqui

Para a definição das notas recebidas por cada empresa, o Reclame Aqui utiliza os seguintes critérios:

  • Índice de respostas: percentual de registros de reclamações que são respondidas pela empresa envolvida;
  • Média de avaliações: após a finalização da reclamação, o cliente avalia a empresa dando notas de 1 a 10 e o Reclame Aqui faz a média aritmética dessas avaliações;
  • Índice de soluções: ao final do diálogo com a empresa, o cliente responde se o problema foi resolvido ou não. O índice de soluções corresponde à porcentagem de reclamações em que o cliente considera que o problema foi resolvido;
  • Índice de novos negócios: é o percentual de clientes que fizeram a reclamação pelo site, obtiveram resposta da empresa e voltariam a fazer negócio com a mesma.

Depois de analisar esses critérios, certamente sua conclusão é de que vale a pena pensar nas respostas dadas ao seu cliente quando ele recorre ao Reclame Aqui como algo favorável à reputação da sua empresa.

Você precisa responder às reclamações, oferecendo um atendimento humanizado, e se esforçar para satisfazer o cliente, pois uma vez publicadas, as queixas dele ficarão visíveis permanentemente para outros usuários e a sua resposta também.

Ainda que após três anos de publicação as reclamações não sejam mais contabilizadas no cálculo de reputação da empresa, elas só são retiradas do site por decisão do próprio cliente.

Ou seja, sua melhor saída é responder com agilidade e utilizar as citações no Reclame Aqui como termômetro para saber quais aspectos do seu negócio precisam melhorar.

Considerações finais

O sucesso e a relevância do Reclame Aqui se devem à percepção das empresas de quanto sua imagem é valiosa. Muitas das que ignoravam o site anteriormente já estão respondendo a seus clientes através dele, isso porque muitos clientes não se dão o trabalho de contatar a empresa pelo SAC e já vão direto ao Reclame Aqui, tamanha é a credibilidade do site.

Esta interação é positiva tanto para a evolução da empresa quanto para a promoção do respeito aos direitos do consumidor.

Encare as citações no Reclame Aqui como aliadas das estratégias de marketing da sua empresa e responda às reclamações rapidamente solucionando os problemas dos clientes.

Tendo esse comportamento como meta constante, você ganha notas altas e se torna referência na plataforma, conquistando mais clientes e fidelizando os já existentes.

É claro que se você conseguir fazer com que seu cliente seja sempre rapidamente atendido é provável que ele resolva os problemas diretamente com a sua empresa, sem recorrer ao Reclame Aqui. Por isso, ofereça um atendimento humanizado e personalizado.

De todo modo, entender como funciona o Reclame Aqui é fundamental para qualquer empresa, seja uma pequena varejista ou uma grande corporação, visto que é um canal reconhecido pelo consumidor brasileiro.

Agora que você já sabe melhor como funciona o Reclame Aqui, também compreende a importância de uma estrutura de suporte ao cliente. Que tal uma leitura sobre esse assunto? Recomendamos o artigo “Suporte ao cliente: o passo a passo para estruturar sua operação”. Boa leitura.

Como funciona o Reclame Aqui: saiba usá-lo a seu favor
Como funciona o Reclame Aqui: saiba usá-lo a seu favor publicado primeiro em https://blog.deskmanager.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2020

A importância do valuation ao investir em empresas

Você sabe o que é valuation? Esse é um conceito muito importante para os investidores de valor — afinal, conhecer o real valor de uma empresa pode te ajudar a definir as melhores estratégias de investimentos.

Mas, se você está começando a investir agora e ainda não sabe bem o que é o valuation, não se preocupe. Neste artigo vamos falar um pouco mais sobre o que é e como funciona o valuation e porque ele é importante na hora de investir em ações.

O que é o valuation?

O valuation, termo em inglês que pode ser traduzido como “avaliação de empresas”, nada mais é do que a metodologia usada para definir o real valor de um negócio — ou seja, seu valor intrínseco.

Assim, a partir dessa análise, é possível projetar os preços das ações de determinada empresa no futuro e definir as melhores estratégias para os investimentos.

É importante salientar, no entanto, que o valuation faz projeções para os preços no futuro, mas, em alguns casos, esses preços podem sofrer distorções.

Isso acontece porque toda empresa negociada no mercado de capitais pode sofrer com fatores externos, que não estão diretamente ligadas ao seu negócio.

De qualquer forma, essa metodologia costuma ser muito eficiente, uma vez que no longo prazo, os preços de mercado dos ativos tendem a convergir para o seu real valor.

Além disso, é preciso saber que existem vários tipos de valuation e as premissas e os números usados para a análise podem variar de acordo com cada analista.

Tipos de valuation

Como dissemos, existem vários tipos de valuation que podem ser usados para estimar o valor real de um negócio. Entre os modelos mais usados pelos analistas estão:

  • Fluxo de Caixa Descontado (FDC) ou Discounted Cash Flow (DCF);
  • Múltiplos de Mercado;
  • Valuation Contábil;
  • Valuation de Liquidação;
  • Valuation Pré-Investimento;
  • Valuation Pós-Investimento;

Fluxo de Caixa Descontado (FDC) ou Discounted Cash Flow (DCF)

O valuation feito a partir do modelo de fluxo de caixa descontado estima o valor real de uma empresa, a partir de projeções no seu lucro futuro, empregando um desconto ligado ao risco dos investimentos.

De maneira geral, os negócios tendem a apresentar fluxos de caixas decrescentes ao longo dos anos, portanto, o fluxo de caixa descontado calcula uma taxa para corrigir o superávit ao longo do tempo.

Quanto maior o espaço de tempo, mais difícil e menos precisa se tornar a análise. Isso porque é possível ter uma ideia mais precisa do que vai acontecer no próximo ano do que nos próximos vinte anos.

Nesse sentido, na maioria das vezes, esse tipo de análise usa entre cinco e dez anos para determinar suas projeções.

Múltiplos de Mercado

A metodologia de valuation a partir dos múltiplos de mercado se baseia na comparação de indicadores de empresas do mesmo setor para fazer suas projeções.

Nessa modalidade a escolha dos indicadores a serem usados na análise também pode variar.

Entre os valores mais comumente usados está o Ebitda (ou Lajida), indicador que reflete o lucro da empresa antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.

Esse modelo, embora seja bastante usual, pode enfrentar alguns problemas, sobretudo porque é difícil encontrar empresas do mesmo setor que possuem o mesmo modelo de negócio.

Além disso, o valuation a partir de múltiplos de mercado desconsidera o momento da empresa o que pode gerar algumas distorções.

Valuation Contábil

O modelo de valuation contábil leva em conta para sua análise apenas a contabilidade da empresa. Isso quer dizer que nessa metodologia apenas o valor do seu patrimônio líquido é considerado.

Por isso, esse modelo é pouco eficaz em sua análise. Mesmo que ocorram descontos referentes a depreciação e amortização no período o valuation contábil não consegue estabelecer um valor real para o negócio.

Além disso, outro ponto fraco aqui é que o modelo desconsidera os bens intangíveis da empresa, incluindo a marca, patentes e franquias, por exemplo.

Valuation de Liquidação

No modelo de valuation de liquidação é feita a soma de todos os ativos da empresa e depois são subtraídos os passivos.

Em geral esse modelo é mais usado em cenários de liquidação da empresa, por isso nome valuation de liquidação.

Nesse caso, o que os analistas buscam é definir um valor e um prazo pelo qual os proprietários do negócio podem liquidar o que restou do patrimônio.

Valuation Pré-Investimento

O valuation pré-investimento está ligado ao valor do negócio antes de uma entrada de capital.

Por exemplo, pense que uma empresa vai receber um aporte financeiro de R$ 100 milhões e que antes desse aporte o seu valor estimado era de R$ 60 milhões, esse último valor é o seu valuation pré-investimento.

Valuation Pós-Investimento

O valuation pós-investimentos, como sugere o nome, é o oposto do valuation pré-investimento.

Essa metodologia define o valor real do negócio após um aporte financeiro, por isso é usada para estimar a participação de um investidor na empresa.

Além disso, o valuation pós-investimentos também torna possível fazer cálculos a respeito do crescimento do negócio.

Porque o valuation é tão importante na hora de investir em ações?

O valuation é uma ferramenta que permite ao investidor conhecer o real valor de um negócio. Assim, é possível definir as melhores estratégias para entrada e saída em determinados ativos.

Quando você faz o valuation de uma ação e compara com o valor de mercado do ativo, pode perceber se o papel está sendo negociado acima ou abaixo do seu valor real.

Se o preço de mercado de um ativo está abaixo do seu valor intrínseco então o papel está sendo negociado com desconto e isso pode indicar um bom momento para entrada.

Por outro lado, se o preço do papel está maior do que o seu valor real definido pelo valuation, então o mercado está pagando caro por esse ativo.

Nesse sentido, o valuation é uma importante ferramenta que ajuda o investidor a evitar as armadilhas do mercado e pagar um preço distorcido por uma ação.

Contudo, é preciso ter em mente que fazer o valuation de um negócio não é uma tarefa tão simples e pode demandar muito tempo de estudo.

 

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MSSP: Você sabe o que é? Part. Rafael Pizzolato

MSSP: Você sabe o que é? Part. Rafael Pizzolato

As empresas estão cada vez mais compreendendo a necessidade de implementar medidas pró-ativas de segurança, mas muitas delas continuam adiando o investimento por falta de recursos e profissionais especializados em suas equipes para direcionar o projeto. Foi a partir dessa necessidade que surgiu os Managed Security Services Providers (MSSP).

O que é MSSP?

Em português Provedoras de Serviços Gerenciados de Segurança, são empresas especializadas em serviços gerenciados de segurança (MSS – Managed Security Services) para outras empresas. Ou seja, MSSP são empresas de prestação de serviços de segurança para o cliente final.

São 4 os tipos de MSSP:

· Pure Players: empresas especializadas, em que o faturamento é todo de serviços de segurança;
· Generalistas de outsourcing de TI: Empresas voltadas para TI mas que também prestam serviços de segurança;
· Operadoras de Telecomunicações: oferecem serviços simplificados que estão focados em proteção para as conexões privadas e com a Internet;
· Fabricantes de produtos de segurança: empresas que tradicionalmente vendem produtos de segurança e iniciaram, recentemente, unidades de negócio para venda de serviços.

Quais os benefícios desse serviço?

MSSP proporciona supervisão contínua, maior economia devido a terceirização, flexibilidade dos contratos e profissionais especializados que vão gerenciar as ferramentas específicas de acordo com a necessidade da empresa.

Ficou interessado no assunto? Ouça o episódio do Podcast Desk Talks sobre MSSP. Bruno Sancar conversa com Rafael Pizzolato, Diretor de Marketing da Start.


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terça-feira, 21 de abril de 2020

Política de atendimento ao cliente: 5 dicas para montar uma

Política de atendimento ao cliente: 5 dicas para montar uma

Focando na satisfação do consumidor, as empresas que desejam ser consolidadas no mercado precisam criar uma política de atendimento ao cliente. Basicamente, isso significa que é necessário criar um conjunto de normas e regras a fim de padronizar e otimizar o atendimento.

Além disso, a política de atendimento ao cliente deve alinhar as condutas dos colaboradores às missões e valores da organização. Desse modo, o trabalho funciona em sinergia, o que é benéfico para todos os envolvidos.

Vale lembrar, ainda, que existem algumas peculiaridades na criação dessa política entre empresas B2B e B2C.

Neste artigo, vamos dar 5 dicas para você implementar essa estratégia na sua empresa, levando em conta o perfil do consumidor, ou seja, se é o cliente final ou outra empresa. Para entender melhor o assunto, continue a leitura!

1. Conheça os seus clientes

O primeiro passo para montar uma política de atendimento ao cliente realmente eficiente é estudar e conhecer aquele que consome o seu produto ou serviço.

Como cada cliente é único, você precisa entender o que cada um procura e, assim, servir exatamente o que ele precisa.

Isso é possível a partir de uma equipe de atendimento bem treinada, disposta a conhecer o consumidor e descobrir o que fez ele buscar a sua empresa.

Portanto, os colaboradores que têm contato direto com o consumidor conseguem reunir informações a respeito deles e, assim, criar uma base de dados fundamental para o conhecimento da cliente e direcionamento da política de atendimento ao cliente.

Nesse sentido, é fundamental que a política tenha como uma de suas prioridades o conhecimento profundo dos consumidores, permitindo que os colaboradores se coloquem no lugar deles, o que é necessário para a resolução eficaz dos problemas.

Chamamos isto de Definir uma Persona, que são os nichos de atendimento que você vai realizar. A partir do entendimento do seu público opções personalizadas de produtos ou serviços surgirão para que você possa melhorar cada vez mais a satisfação deles.

2. Personalize os atendimentos

O atendimento personalizado é uma técnica bastante utilizada em empresas B2C, ou seja, aquelas que trabalham para o consumidor final. No entanto, no caso das organizações B2B, que trabalham para outras empresas, isso ainda não é disseminado como deveria.

Por isso, independentemente de onde a sua empresa se encaixa, é necessário que ela trate os clientes de forma humanizada.

Ainda que a automação seja uma excelente estratégia, facilitando o dia a dia tanto de colaboradores quanto usuários, ela não deve ser utilizada em excesso.

Afinal, as pessoas querem ser tratadas de forma única, sentir que estão sendo atendidas de forma pessoal. É importante que a empresa ofereça o contato direto com o consumidor.

Além disso, você pode (e deve) dar atenção ao cliente fora dos momentos em que ele procura a sua ajuda, ou seja, enviando conteúdos segmentados que ele possa gostar ou que tenham ligação com o seu nicho de atuação — essa dica vale especialmente para B2B.

Política de atendimento ao cliente: 5 dicas para montar uma

3. Tenha agilidade no tempo de resposta

Com a rotina corrida, ninguém deseja passar vários minutos ou até mesmo horas para ter um problema resolvido.

Por isso, é fundamental que, na política de atendimento ao cliente, você especifique a necessidade de atender o consumidor com eficiência e agilidade.

Lembre-se: caso exista demora desnecessária, o consumidor pode procurar um concorrente que facilite a resolução de suas questões. Por isso, a agilidade deve nortear os atendimentos.

Para que isso aconteça, é importante que você adote algumas estratégias, como a implementação do atendimento on-line em tempo real e realização de treinamentos da equipe de suporte focados em ajudar os usuários de forma rápida e eficaz.

Leitura recomendada: Tempo médio de atendimento: o que é, por que medir e como otimizar.

4. Invista no pós-venda

Muitas empresas, especialmente as B2C, cometem o erro de acreditar que o atendimento se refere, única e exclusivamente, ao momento da venda. Depois disso, não retomam contato com o cliente.

É importante lembrar que é muito mais fácil fidelizar clientes em empresas B2B do que em empresas B2C.

Isso porque, no primeiro caso, a decisão de compra não é estimulada por uma necessidade temporária. Afinal, as organizações fazem um estudo prévio, tomando sua decisão com base na razão e não no impulso e, assim, conseguem firmar uma relação duradoura.

Já no segundo caso, o consumidor pode comprar uma vez com você e nunca mais retornar. Com certeza não é isso o que você quer, certo? Portanto, saiba que é necessário redobrar os esforços para conquistar os clientes, o que significa o investimento no pós-venda.

Dessa forma, o relacionamento não deve acabar assim que o negócio é fechado, pois o consumidor pode, facilmente, migrar para um concorrente.

Nesse sentido, busque estreitar os laços, perguntando se os produtos ou serviços adquiridos foram satisfatórios. Isso, é claro, vale tanto para empresas B2B como B2C.

Além disso pesquisas de satisfação, NPS e CES, são importantes metodologias aliadas, pois ainda ajudam a identificar, por meio dos feedbacks, se você está no caminho certo.

Política de atendimento ao cliente: 5 dicas para montar uma

5. Consulte dados operacionais

Uma política de atendimento ao cliente que deseje sempre melhorar deve, frequentemente, pesquisar e entender quais estratégias estão sendo bem aplicadas e aceitas e quais não estão.

Por isso, é importante consultar dados operacionais, especialmente aqueles relacionados à reclamação dos clientes e devoluções.

Desse modo, você poderá entender quais são os pontos falhos e, assim, aprimorá-los. Além disso, verificar os dados sobre devoluções conseguem ajudar a identificar se o produto ou serviço apresentou um problema pontual ou rotineiro.

Lembre-se que, quanto pior os indicadores, menor é a eficácia da sua política de atendimento ao cliente.

Portanto, fazer essa consulta nos dados operacionais ainda ajuda na tomada de decisões, permitindo que, caso seja necessário, você faça uma reelaboração do material a fim de deixar os clientes mais satisfeitos.

Como eles precisam ser a sua prioridade, é fundamental descobrir quais materiais não estão entregando o que eles precisam ou se o problema está no atendimento, por exemplo.

Assim, é possível ver e analisar cada ponto a fim de alinhar o trabalho para que a empresa não apenas atenda como também supere as expectativas dos clientes.

Como você pôde perceber, existe uma série de cuidados que deve ser implementada para que a empresa se mantenha competitiva no mercado e apresente um atendimento de qualidade.

Por meio dessas 5 dicas, você é capaz de criar uma política de atendimento ao cliente realmente eficaz. Além disso, recomendamos que invista na capacitação da sua equipe de atendimento. Para isso, veja o nosso E-book!

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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Aprendendo a operar na Venda

É incrível como, estando em 2020 (o “futuro”, para quem nasceu antes do ano 2.000), os investidores e mesmo muitos traders não sabem ou não se sentem confortáveis para operar “na venda”, (Short Selling ou Venda a Descoberto).

Deve existir um voto de silêncio no mercado de capitais, a respeito da possibilidade de ganhar dinheiro com a desvalorização dos ativos, pois nunca vemos nenhuma referência a isso nos noticiários da TV, nem mesmo nos meios de comunicação especializados em mercado financeiro.

No entanto, operar na venda é uma prática tão antiga quanto a própria bolsa de valores, e certamente é uma das marcas da atuação dos profissionais.

Aprendendo a operar vendido, você fará parte da elite dos investidores, traders e gestores que compreendem a dupla dinâmica do mercado e conseguem obter resultados tanto nos cenários de alta como nos de baixa.

A crise econômica originada pelo coronavírus derrubou as bolsas mundiais e nos mostrou que, mais do que nunca, é preciso aprender a navegar lucrativamente nos cenários de baixa do mercado.

Vender é fácil

Realmente, operar “vendido” é tão fácil quanto operar “comprado”. Basta você inverter a lógica.

Se para ganhar numa operação de compra você precisa comprar num preço e vender num preço superior, na venda ocorre o contrário: você precisa vender (primeiro) num preço e comprar (depois) num preço inferior.

Eu sei, sua pergunta é: “Como posso vender algo que não tenho?!?”. Na verdade, isso não importa.

Em qualquer trade (negociação) o que importa é a diferença de preço capturada pela compra e venda. Contanto que o preço de compra sempre esteja abaixo do preço de venda (ou que o preço de venda sempre esteja acima do preço de compra), você ganha dinheiro. Não importa o que ocorreu primeiro, a compra ou a venda. Não importa se você vendeu “o que não tinha”. O que importa é que a venda esteja “acima” da compra, ou que a compra esteja “abaixo” da venda. Sempre.

Quando fazemos um investimento, ou um trade de compra, e ele dá retorno positivo, o preço de compra estava abaixo do preço de venda. É o antigo “comprar barato e vender caro”, ou “comprar na baixa e vender na alta”.

Numa operação de venda, o raciocínio é o contrário: precisamos “vender na alta e recomprar na baixa”.

Saber quando vender

Na teoria é fácil lucrar com a venda.

Mas o mercado financeiro tem um viés de longo prazo altista, o chamado upward drift, que caracteriza um retorno positivo nas posições de compra ao longo do tempo. É certo que o mercado tem momentos de queda e de volatilidade, mas operar na venda sem identificar o timing correto pode ser potencialmente perigoso.

Portanto, é preciso saber quando vender, pois numa operação de venda você está apostando contra a maioria dos investidores. Você está indo contra a correnteza, porém, se você estiver certo, a correnteza mudará o curso e todos aqueles investidores que esperavam uma alta do mercado estarão do lado errado da operação.

Como analisar cenários de Queda

Na verdade, analisar um cenário adequado para realizar uma operação de venda não é diferente de planejar uma operação de compra.

Por quê?

Porque no curto prazo os vieses de alta e de baixa são equivalentes.

Quer dizer, apesar de no longo prazo o viés ser notadamente de alta, no curto prazo não existe um viés predominante. As chances do mercado subir são praticamente as mesmas de cair. Isso porque quanto menor a janela de tempo que observamos, maior o ruído contido na série de preços. Em minutos, horas, ou mesmo, dias, as chances de alta são equivalentes às chances de baixa. Isso nos abre a oportunidade de identificar cenários de queda. E de operar vendido.

O que você aprenderá neste e-book

Neste Ebook você aprenderá cinco setups de venda, utilizando a média móvel de 120 minutos.

Apenas cinco setups? Sim. Pode parecer pouco, mas é o suficiente para gerar uma curva de capital como essa:

Nota alguma coisa na imagem? Ela inicia em 2015. Isso significa que os setups de venda funcionaram mesmo nos momentos de alta do mercado.

Alta e queda fazem parte constante do movimento dos preços na bolsa.

Aprenda a operar na venda e coloque estes setups no seu arsenal de estratégias!

Robotool é uma empresa dedicada a fornecer conteúdo educacional de qualidade superior para traders.

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Mulheres na TI: os desafios para se firmar na área

Mulheres na TI: os desafios para se firmar na área

Os tempos atuais são de luta pelo reconhecimento e empoderamento feminino. Volta e meia, vemos matérias jornalísticas sobre mulheres ocupando altos cargos que tradicionalmente só eram alcançados pelos homens. Mas, falando de uma área mais específica, você já parou para pensar sobre a atuação das mulheres na TI?

A Tecnologia da Informação ainda é uma das áreas predominantemente masculinas e as mulheres que escolhem carreiras nesse segmento quase sempre encontram dificuldades para se firmar.

Você sabia que apenas 30% em média dos colaboradores de empresas como Google, Apple e Facebook são mulheres? Sabia que somente 11% dos cargos executivos no Vale do Silício têm ocupação feminina?

Na prática, as mulheres ainda são minoria no segmento de TI, ainda que sejam delas alguns dos grandes feitos na área e que seu grande potencial seja irrefutável.

Há expectativas de um aumento da representatividade feminina em setores ligados à tecnologia nos próximos anos, mas, até sua concretização, os desafios serão muitos.

E o primeiro passo para a mudança é a reflexão sobre o assunto: que tal tentar entender os motivos que levam o número de mulheres na TI ser bem menor do que o de homens? E que tal conhecer melhor os desafios enfrentados pelas mulheres quando optam por essa carreira?

O assunto deste artigo, claro, são as mulheres na TI. Se você é mulher e atua (ou pretende atuar) nesse ramo, esperamos que este post te traga motivação.

E se você é um homem que trabalha na área de TI, também precisa ler este artigo, pois há muitas razões para apoiar e motivar o sucesso feminino.

Veja nos tópicos seguintes o histórico de sucesso das mulheres na TI e os desafios a serem superados por elas.

Histórico das mulheres na TI

Apesar da baixa porcentagem de mulheres na TI, muitas revolucionaram as tecnologias ao longo da história. E neste tópico vamos citar 10 delas.

  • Augusta Ada King, a condessa de Lovelace, era também escritora e matemática. Ela usava ferramentas analíticas de um matemático para fazer traduções para outro matemático. Seu trabalho resultou no primeiro algoritmo do mundo, numa época em que nem se sonhava com a criação dos computadores;

  • A Irmã Mary Kenneth Keller, freira e cientista da computação, foi a primeira mulher a obter o título de doutora no segmentona área nos Estados Unidos e contribuiu muito para a criação da linguagem de programação Basic;

  • Jean Sammet, também doutora em Ciência da Computação, criou a Formac, uma das primeiras linguagens de computador;

  • Frances Allen, primeira mulher a receber o prêmio Turing Award, criou sistemas de segurança da NSA e desenvolveu trabalhos importantes relacionados a compiladores, computação paralela e otimização de códigos;

  • Carol Shaw, engenheira da computação, foi funcionária da Atari, sendo a primeira mulher desenvolvedora de jogos eletrônicos do mundo;

  • Susan Wojcicki, CEO do Youtube, ajudou a desenvolver ferramentas como o Google Imagens e o Google Books. Já foi considerada a 12ª mulher mais poderosa do mundo pela Revista Forbes;

  • Ursula Burns, CEO da Xerox, é a primeira mulher negra a dirigir uma corporação do setor nos Estados Unidos;

  • Sheryl Sandberg já foi vice-presidente de operações do Google e hoje atua no Facebook. Ela já foi considerada a 10ª mulher mais poderosa do mundo pela Revista Forbes;

  • Angela Ahrendts já compôs o conselho de negócios do primeiro ministro do Reino Unido e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Apple;

  • Camila Achutti, jovem empresária brasileira da atualidade formada em Ciência da Computação, é dona de duas startups milionárias ligadas à inovação, além de incentivadora do ingresso de mulheres na TI.

Gostou dos nossos exemplos do sucesso de mulheres na TI? E elas não são as únicas. Provavelmente, ao ler esse tópico, você pensou em mais alguém.

Elas e tantas outras provam todos os dias que é possível obter sucesso em uma esfera até hoje dominada por homens e são referenciais para que outras mulheres se interessem pelo ramo.

Mas, se as mulheres na TI obtiveram tantos feitos ao longo da história, por que ainda existem tão poucas delas atuando nesse campo? Vamos falar sobre isso no próximo tópico.

Por que existem poucas mulheres na TI?

A pergunta que dá título a este tópico tem mais de uma resposta, a começar pelas questões culturais. Por muito tempo, acreditou-se, histórica e subconscientemente, que profissões ligadas às ciências exatas combinam mais com homens e que eles teriam melhores habilidades que as mulheres nesse campo.

Parece absurdo, mas acontece ainda hoje. Nossa cultura ainda não se desvinculou de questões de Expectativa de Gênero. Se a criança nasce menina é cercada do universo da delicadeza, do cuidado, no qual é permitido ter sensibilidade, o que a estimula a se identificarem com as ciências humanas em detrimento das exatas.

Durante muito tempo, os computadores e videogames foram projetado e direcionados para o público masculino, enquanto as mulheres não eram incentivadas a explorar esses objetos.

Um outro motivo para encontrarmos poucas mulheres na TI é a insegurança gerada por um ambiente machista que as desacredita já em sua capacidade.

O ambiente predominantemente masculino não é um fator com o qual as mulheres precisam se acostumar quando iniciam sua vida profissional, ele já começa quando elas ingressam nas universidades.

Muitas vezes, após escolherem profissões ligadas à tecnologia, as mulheres decidem trocar de carreira em virtude das dificuldades que encontram.

Mesmo compondo a maioria dos estudantes de graduação (cerca de 57% segundo o Censo de Educação Superior), as mulheres representam apenas 25% dos trabalhadores do segmento da TI no Brasil.

Ou seja, ainda que tenham acesso ao ensino superior, a maioria das mulheres opta por profissões que se distanciam dos setores de tecnologia.

Se fosse uma escolha consciente, não haveria problemas. Mas a questão é que a maior parte das mulheres não foi incentivada nem a conhecer essa possibilidade de carreira.

Os desafios para as mulheres na TI

Um dos principais desafios a ser enfrentado pelas mulheres na TI é o ambiente de trabalho, que muitas vezes se mostra hostil, além do mercado oferecer salários menores a elas.

Ainda que não haja ameaças concretas à sua atuação, o ambiente predominantemente masculino e a competitividade desigual podem fazer com que essas profissionais não se sintam acolhidas e fiquem isoladas.

Há também a resistência ou o estranhamento dos clientes quando são atendidos por uma mulher, quando estão acostumados a lidarem com homens no mercado da TI.

Porém, muitas empresas de tecnologia estão investindo na capacitação de mulheres e numa gestão de mudanças interna.

Há especialistas que acreditam que as tarefas relacionadas ao estereótipo masculino, ou seja, ligadas à matemática, estatísticas, análises e previsões, passarão a ser realizadas por computadores.

Enquanto isso, o mundo da tecnologia já está necessitado da criatividade e da empatia historicamente atribuídas às mulheres, ainda que os estereótipos não sejam bem-vindos.

Além disso, o mercado de TI segue em ascensão e há uma defasagem de mão de obra qualificada. Segundo estudo divulgado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), a expectativa é que o mercado de TI pode sofrer um déficit de 290 mil profissionais em 2024.

Se esse não for suprido, gera outro número negativo: centenas de bilhões de reais em receita que deixaram de ser gerados. Adotar medidas que incentivam o ingresso da mulher no ramo de tecnologia também é uma questão de economia.

Então, é um ótimo momento para as mulheres mostrarem a que vieram.

É importante lembrar que nem todas as mulheres na TI trabalham com desenvolvimento de sistemas.

Há uma diversidade de atuações possíveis que precisam ser exploradas, como o desenvolvimento de jogos, aplicativos, sites, sistemas, além da segurança da informação, suporte técnico, business intelligence, gestão de dados, gestão de redes entre tantas outras. E é claro que sempre é possível empreender.

A boa notícia é que empresas de tecnologia andam lado a lado com a inovação e a tendem a responder rápido as demandas do mercado.

Nessa perspectiva, as empresas de tecnologia parecem caminhar rumo a um momento em que haverá tanto homens quanto mulheres na TI.

Se você é uma mulher e tem planos nesse campo , o momento é de resistência e capacitação. Que tal se aprofundar nas boas práticas de gestão de TI? Recomendamos a leitura do nosso artigo sobre certificação Itil e esperamos, em um futuro próximo, publicar um novo post sobre o significativo aumento do número mulheres na TI.

Mulheres na TI: os desafios para se firmar na área
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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Sua empresa Customer Centric. Part. Gisele Paula

Sua empresa Customer Centric. Part. Gisele Paula

Ter consumidores satisfeitos com o seu produto é essencial em um mercado cada vez mais competitivo. Para auxiliar na compreensão da experiência do cliente, muitas empresas estão investindo na estratégia de Customer Centric, ou seja, tudo o que é realizado dentro da organização busca gerar uma ótima experiência para o cliente. Essa estratégia busca aumentar a taxa de fidelização, lealdade e, obviamente, os lucros da empresa.

Como se tornar uma empresa Customer Centric

Todo cliente deseja ser visto de forma individual. Suas reais necessidades e anseios devem sempre ser levados em consideração para que a sua experiência seja única e incrível. Pensando nisso, selecionamos algumas dicas de como tornar a sua empresa uma Customer Centric, vem ver:

  • Ter lideranças voltadas ao cliente, a fim de construir uma cultura voltada ao cliente pela inspiração aos colaboradores;
  • Entender o perfil do cliente e suas necessidades com base em informações e dados coletados;
  • Oferecer autonomia à equipe para tomar decisões e resolver problemas dos clientes, reduzindo burocracias que muitas vezes geram experiências negativas;
  • Utilizar e analisar indicadores relevantes capazes de medir a eficiência do atendimento prestado;
  • Utilizar o feedback dos clientes para obter melhoria contínua no atendimento e nos produtos e/ou serviços oferecidos — para isso, vale a pena utilizar as redes sociais e o atendimento em tempo real.

Quer saber mais sobre Customer Centric? Ouça o episódio do Podcast Desk Talks sobre o tema. Bruno Sancar conversa com Gisele Paula, sócia e diretora comercial do Reclame Aqui.


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terça-feira, 14 de abril de 2020

Aposentadoria através do Investimento em Renda Variável

Uma das grandes preocupações dos trabalhadores, sobretudo daqueles mais velhos, diz respeito a como será sua vida na aposentadoria. Afinal, ao se aposentar, a maior parte das pessoas perde a sua renda principal, oriunda justamente do trabalho.

Diversos trabalhadores, então, buscam por alternativas para obterem algum tipo de renda que seja capaz de custear seus gastos no futuro. Uma das alternativas mais comuns para isso é a previdência privada. Contudo, muitos já perceberam que essa não é a melhor opção, e passaram a ver a renda variável como uma alternativa melhor para investir para a aposentadoria.

Por que programar a aposentadoria?

Inegavelmente, é possível dizer que a maior parte das pessoas não se programa ou sequer preocupa com a vida financeira na aposentadoria. Não é à toa que milhões de brasileiros acabam dependendo exclusivamente do INSS para se aposentar.

Isso acontece porque a aposentadoria está muito distante de grande parcela das pessoas ativas no mercado, isto é, daquelas na faixa dos 20, 30 ou 40 anos. Isso faz com que grande parte delas simplesmente ignore o fato de que um dia terão menor produtividade e que irão desejar parar de trabalhar.

Contudo, é fato que a previdência do governo não é suficiente para garantir o mínimo de conforto e de segurança para a maior parte das famílias durante a aposentadoria. Afinal, os valores recebidos são baixos e os reajustes anuais quase inexistentes.

Por isso, é fundamental que todos entendam a necessidade de realizar um planejamento financeiro ao longo do período de atividade no mercado de trabalho. Afinal, só assim será possível garantir um futuro mais confortável financeiramente, em que o aposentado possa manter seu padrão de vida, mesmo sem estar na ativa, trabalhando.

Como aposentar por investimentos em renda variável?

Apesar do investimento em previdência privada ser bastante difundido no país, este não é o melhor tipo de aplicação para a aposentadoria. Afinal, esse tipo de previdência possui as seguintes desvantagens:

  • Baixa rentabilidade;
  • Altas taxas e encargos;
  • Inexistência de cobertura pelo FGC;
  • Existência de carência para resgates antecipados.

 

Todos esses fatores, em conjunto, fazem com que o investimento em previdências privadas para a aposentadoria não seja tão vantajoso. Isso porque, mesmo sendo aplicações de longo prazo, esse tipo de investimento possui baixa rentabilidade e, ainda, possui muitas taxas.

A união de altos encargos com baixa rentabilidade faz com que a previdência privada impeça que o capital do aplicador seja utilizado da melhor forma para garantir uma renda passiva em sua aposentadoria. Isto é, aquela renda que vem dos investimentos e que não depende do trabalho do investidor.

E é justamente por isso que os investimentos em renda variável são tão indicados para aqueles que desejam investir para aposentadoria: porque eles unem aplicações com taxas muito pequenas e com alta rentabilidade.

Nesse sentido, as duas modalidades de investimentos em renda variável mais indicadas para a aposentadoria são:

A seguir, as principais características desses investimentos e uma breve explicação de como eles funcionam.

Ações

Sem dúvida a melhor forma de garantir uma aposentadoria por meio de investimentos é aplicando em ações. Sendo que esses papéis nada mais são que pequenos pedaços societários de uma empresa.

Em outras palavras, isso significa que, ao comprar uma ação, o investidor está se tornando sócio de uma grande empresa de capital aberto. Algumas dessas companhias brasileiras são:

 

E por ser sócio de alguma dessas empresas, ou de qualquer outra companhia com capital aberto na bolsa, o investidor passa a ter direito sobre os lucros obtidos por elas – logicamente que na proporção do número de papéis que possui.

Com isso, ao longo do tempo aqueles que possuem ações de empresas passam a receber dividendos, que são parte do lucro obtido pelas companhias. Sendo que esses proventos são recebidos em dinheiro diretamente na conta do investidor.

A ideia, portanto, é que depois de investir em ações por diversos anos, os dividendos recebidos pelo investidor sejam capazes de custear o seu padrão de vida. E além do ganho com os dividendos, há também o ganho com a evolução dos preços das ações, que faz com que o patrimônio do investidor cresça exponencialmente ao longo do tempo.

Para comprovar isso, o gráfico a seguir mostra muito bem como foi a evolução do investimento em ações ao longo do tempo no mercado acionário americano. E ao contrário do que muitos pensam, o desempenho da bolsa de valores brasileira nas últimas décadas superou a norte-americana.

Como pode ser observado, as ações e as empresas ao longo do tempo conseguiram se tornar mais produtivas e trazer excelentes retornos para investidores. Essa alta rentabilidade proporcionada pelas ações ao longo do tempo é, sem dúvida, a melhor alternativa para garantir uma aposentadoria.

Afinal, com os anos, as empresas tendem a aumentar os lucros e a distribuir mais dividendos aos investidores. Além disso, como foi dito, não só esses proventos tendem a crescer, mas também a cotação dos papéis, o que faz com que o patrimônio do investidor cresça e dê mais segurança para sua aposentadoria.

E para conseguir encontrar aquelas ações que mais pagam dividendos, os investidores podem filtrar a empresas de acordo com o Dividend Yield (DY). Sendo que esse indicador mostra a porcentagem de dividendos distribuídos nos últimos 12 meses em relação ao preço da ação no mercado.

Isso significa que, quanto maior o DY, maior também será o retorno daquela ação em dividendos em relação ao capital investido. Vale destacar, contudo, que esse indicador, por si só, não determina se determinada ação é um bom investimento, devendo o investidor observar também outros aspectos da empresa, como:

  • Valuation;
  • Saúde financeira;
  • Vantagens competitivas;
  • Qualidade da governança;
  • Perspectivas de crescimento.
Por fim, a fórmula para o Dividend Yield é:

Fundos Imobiliários

Outra excelente maneira de investir para aposentadoria é por meio do investimento nos fundos de investimentos imobiliários, também chamados de FIIs. E assim como as ações, esses fundos imobiliários também distribuem proventos para seus cotistas.

Basicamente, os FIIs captam dinheiro de diversos cotistas e adquirem diferentes tipos de imóveis ao redor do país. Entre os tipos de propriedades, podem existir:

  • Galpões logísticos;
  • Prédios corporativos;
  • Shoppings centers;
  • Propriedades educacionais;
  • Hotéis.

 

Possuindo esses imóveis, os administradores do FII trabalham para conseguir alugar as propriedades no mercado. E com os aluguéis recebidos, eles distribuem proventos para os cotistas do fundo.

A seguir, a imagem de um grande galpão logístico que pertence a um fundo imobiliário:

Vale destacar, ainda, que a distribuição de dividendos dos FIIs é bastante interessante para aqueles que buscam investir para aposentadoria. Afinal, os fundos costumam, via de regra, distribuir os aluguéis recebidos aos cotistas mensalmente.

Isso significa que ao acumular uma certa quantidade de cotas (que custam na faixa de 100 reais cada) o investidor de fundos imobiliários poderá receber mês a mês em sua conta uma quantia de dinheiro suficiente para custear suas despesas.

Para isso, será preciso, obviamente, investir ao longo de diversos anos. Além disso, é altamente recomendado que durante esse tempo o investidor use os aluguéis e proventos recebidos dos fundos para adquirir novas cotas.

Assim, quando esse investidor atingir a idade que pretende se aposentar, ele terá mais cotas de fundos que irão, obviamente, render mais dividendos. Por fim, será possível, com ações ou FIIs, ter uma aposentadoria mais estável, rentável e segura no futuro.

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