quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Desk Manager agora é integrado ao WhatsApp

Desk Manager agora é integrado ao WhatsApp

Criamos a lista de conversa a partir da necessidade de diversos clientes em ter acesso a mais recursos do sistema nos atendimentos pelo WhatsApp.

Dentro do Aplicativo Chamado nasceu um módulo para responder os clientes que usam o WhatsApp como canal de comunicação com seus solicitantes.

Além de enviar mensagens, você pode recebê-las de forma distribuída para os grupos de atendimento que desejar e operadores disponíveis no momento.

Um recurso incrível para melhor atender seus clientes de forma rápida, dinâmica e segura. A partir de necessidades abordadas por nossos clientes ele veio para melhor controlar seus atendimentos através do canal mais popular do mundo, o WhatsApp.

Desk Manager agora é integrado ao WhatsApp

A ideia é simples, porém as possibilidades são inúmeras:

  • Iniciar a Conversa pelo Solicitante - Esta é a funcionalidade principal e permite que o seu solicitante entre em contato com a sua operação através do seu número de atendimento vinculado ao WhatsApp;
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  • Transfira conversas entre departamentos - Escolha o grupo de atendimento que o solicitante deseja conversar e encaminhe para a fila correta, desde que esta fila tenha operadores online, além de já registrar um chamado automaticamente;
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  • Chamar seu cliente no WhatsApp - de forma proativa, a sua equipe pode iniciar uma conversa com o seu solicitante no WhatsApp dele - este atendimento ficará automaticamente documentado em um chamado;
  • Conversar com novos números - insira o número na hora de iniciar uma conversa e selecione o solicitante que deseja falar, o sistema vai atualizar o registro daquele solicitante automaticamente para que você não tenha que cuidar disso depois;
  • Responder os clientes que já lhe contactaram de forma simples com áudios, imagens, links, emojis e até as frases prontas do sistema. Tudo bem fácil e rápido;

Áudios:

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Imagens:

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Frases prontas:

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  • Visualizar as conversas através dos chamados por gestores (administradores e gerentes), que poderão acompanhar o que está sendo discutido e até mesmo transferir o atendimento quando necessário, por conta de uma falta ou ausência do operador;
  • Incluir números novos em solicitantes existentes automaticamente durante a finalização das conversas/chamados;
  • Utilizar todos os recursos do sistema, como criação de solicitantes, campos extras, auto-categorias, itens de configuração, compartilhamento de chamado, criação de tarefas de projetos a partir de um chamado e muito mais;
  • Interagir com o tempo de atendimento total da conversa, sendo dividido através de transferências para outros grupos de atendimento e operadores.
  • Todas as suas métricas sem nenhum empecilho para visualização, ou seja, cada transferência de uma conversa será gravada no seu chamado o tempo que aquela interação do atendimento ficou com o operador, não afetando em nada sua medição de produtividade das equipes;
  • Incluir chamados do WhatsApp como chamados filhos dos já abertos, trazendo a rastreabilidade de todas as demandas.
Desk Manager agora é integrado ao WhatsApp

Entre em contato e fale com um de nossos consultores e aproveite para integrar o WhatsApp como novo canal do seu atendimento.

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Desk Talks: Como vender mais com Haroldo Fabre e Gustavo Capelo

Desk Talks: Como vender mais com Haroldo Fabre e Gustavo Capelo

No segundo episódio da nova temporada do Desk Talks, podcast da Desk Manager software, Jackson Lima entrevistou os colaboradores Haroldo Fabre e Gustavo Capelo, do time de vendas, para falar sobre experiências e entender como cada um deles desempenha o seu papel para ajudar a acelerar a empresa em tempos de crise.

No bate-papo, Haroldo e Gustavo trouxeram os seus principais aprendizados ao longo da carreira e como buscaram se preparar para todos os desafios do ano de 2020.

Um dos assuntos de destaque foi a importância do atendimento (por todos os membros da empresa) que funciona como um alicerce direto do time comercial.

"Quando falamos em crise, um dos maiores problemas das empresas, principalmente daquelas que são pequenas, é a falta de cliente. Então, a gente precisa entender o que significa ser cliente. Nós somos clientes a vida inteira e o que queremos?
Respeito e cordialidade. Ser vendedor todo mundo é - não importa se é um empresário de uma empresa de serviço, médico ou pedreiro. Agora, atendimento é artigo de luxo.
", fala Gustavo.

Na opinião dele, quando a empresa tem um DNA e uma cultura de atendimento consolidada, esses pontos são como pilares para vender mais em tempos de crise.

É preciso construir um time onde, nos bastidores, a empresa esteja funcionando 100% e que isso seja transparente para o cliente.

E, para se manter positivo, nesses momentos desafiadores Haroldo ressalta: "Você, como gestor ou comercial, tem que confiar que seu time vai prestar um bom atendimento. Tenha a mente forte. Não é a primeira crise e não será a última. Para bater as metas do período, é preciso não se deixar abalar pela avalanche de negatividade que costuma aparecer."

Ao longo de toda essa conversa, os especialistas em vendas também trouxeram algumas dicas de conteúdo que podem ajudar você a estar mais preparado e se tornar um profissional de vendas mais multidisciplinar.

Alguns destaques foram os livros Oportunidades Disfarçadas e Pontos de Inflexão, além dos podcasts Geração de Valor e Primo Rico.

Quer saber mais sobre o que foi comentado por lá? Aperta o play e assista ao episódio completo: Como vender mais com Haroldo Fabre e Gustavo Capelo.


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Método GTD: os 5 passos da organização e produtividade

Método GTD: os 5 passos da organização e produtividade

Criado por David Allen, o método GTD (Get Things Done) auxilia na organização e produtividade, permitindo que a sua mente fique relaxada e você aproveite o máximo de potencial da sua energia e criatividade.

Para chegar a esse nível, é necessário contar com alguns hábitos que você deve implementar na sua vida. De qualquer forma, esse método é uma habilidade que vai ser aprimorada com o tempo no seu dia a dia, mas o importante é começar.

Por isso, neste artigo, vamos explicar melhor quais são os 5 passos que David Allen propõe no método GTD. Acompanhe a leitura!

1. Capturar

David Allen acredita que a nossa mente deve produzir ideias e não armazená-las. Ou seja, não é pra você confiar inteiramente na sua memória, já é impossível guardar todas as informações nela.

Segundo o método GTD, se você acumular muitas ideias na cabeça, ela ficará em um ritmo acelerado, o que não vai permitir o estado de relaxamento.

Nesse sentido, no primeiro passo desse método, você deve anotar o que chamar a sua atenção. Se você acreditar que aquela ideia é relevante, anote-a, ainda que, depois de um tempo, você não a considere tão relevante assim.

As ideias podem surgir de diversas formas no nosso dia a dia, como em reuniões, conversas virtuais com os amigos, anotações em sala de aula, informações na internet. Enfim, são várias possibilidades.

Certamente você já teve algum pensamento bacana e acabou esquecendo dele por não anotá-lo, né? Para que isso não aconteça mais, tenha em mãos o bloco de anotações do celular ou um caderninho e considere-o um grande aliado. Existem também outras opções, para armazenar as informações, então escolha a que mais se adapte a você.

2. Esclarecer

Após capturar as ideias, você deve esclarecê-las, procedimento também conhecido como processamento. Nesse caso, é necessário pegar a informação e decidir o que você vai fazer em relação a ela.

De acordo com o método GTD, nessa etapa, é importante questionar o que é aquela ideia e se ela demanda alguma ação. Se a resposta for “não”, existem três saídas:

  • Lixo: você deve jogar a informação fora ou reciclá-la;
  • Incubação: não é necessário tomar uma ação agora, mas é importante rever a ideia em breve;
  • Arquivamento: a ideia é guardada no arquivo de referência.

Caso a ideia demande alguma ação, há três opções sobre o que fazer com ela:

  • Fazer na hora: se levar menos de 2 minutos, tome a ação na hora;
  • Delegação: se você não for a pessoa mais apropriada para a tarefa, delegue-a para outra pessoa;
  • Adiamento: nesse caso, é importante que você realize a ação o mais rápido possível.

Esse processo demanda energia e concentração, então é importante que você não faça essa etapa com pressa. Vale destacar que você não pode devolver os itens para a sua caixa de entrada, ou seja, não pode retorná-los à primeira etapa.

Lembre-se, ainda, de não selecionar o que vai ou não esclarecer, então siga a ordem das informações na caixa de entrada.

3. Organizar

O terceiro passo do método GTD diz respeito à organização. David Allen alerta que esse método não se resume ao ato de organizar sem executar nada, já que ele está diretamente ligado à produtividade, então tenha isso em mente.

Como vimos no tópico anterior, existem 6 alternativas para tomar (ou não) ações relacionadas às ideias. Além disso, de acordo com o método GTD, existem as seguintes listas e pastas para que você consiga lidar com elas:

  • Aguardando resposta;
  • Próximas ações;
  • Projetos;
  • Calendários;
  • Algum dia/talvez;
  • Arquivos de suporte;
  • Material de referência.

É importante que esses itens estejam devidamente separados em categorias. Entenda melhor a seguir:

  • Listas: aguardando resposta, algum dia/talvez, projetos, calendários e próximas * ações;
  • Pastas: arquivos relacionados a datas, arquivos de suporte e material de referência.

A partir desse modelo de organização, torna-se mais fácil lidar com as ideias, lembrando também da importância de escolher uma ferramenta destinada a essas tarefas.

4. Refletir

Você já capturou, esclareceu e organizou as ideias. Agora você deve refletir sobre elas. Isso significa que as revisões devem ser feitas com frequência, porque assim você consegue definir o que continua ou não sendo uma prioridade.

Conforme o método GTD, é importante realizar a revisão semanal. Ou seja, pelo menos uma vez na semana é necessário revisar o seu sistema. Nesse processo, o recomendado é adotar estes 11 passos:

  1. Coletar papéis e materiais que estavam espalhados;
  2. Processar a caixa de entrada;
  3. Esvaziar a mente;
  4. Realizar a lista de próximas ações;
  5. Revisar o calendário anterior;
  6. Revisar o calendário futuro;
  7. Revisar a lista de aguardando resposta;
  8. Revisar os projetos, assim como os resultados esperados com eles;
  9. Revisar checklists importantes;
  10. Revisar a lista de algum dia/talvez;
  11. Ser criativo e corajoso.

É fundamental ter disciplina para fazer essa revisão e impedir que o seu sistema fique desatualizado, sem dar desculpas de imprevistos ou algo do tipo. Escolha o melhor horário para você e coloque as mãos na massa.

5. Engajar

O último hábito que David Allen recomenda no método GTD é o engajamento. Ou seja, estar verdadeiramente produtivo e engajado com a sua própria vida.

Isso significa, portanto, tomar decisões que estejam alinhadas com o seu propósito, acreditando que elas são as melhores decisões para aquele momento. Para isso, é importante levar em conta estes itens:

  • Critério limitador: filtrar as suas ações com base no seu nível de energia, tempo disponível e contexto;
  • Horizontes de foco: existem seis principais horizontes, que são o térreo (calendários/ações), horizonte 1 (projetos), horizonte 2 (áreas de foco e responsabilidade), horizonte 3 (metas e objetivos), horizonte 4 (visão) e horizonte 5 (propósito e princípios);
  • Prioridades;
  • Três naturezas do trabalho: atividades planejadas, não planejadas e a definição do que precisa ser feito.
Método GTD: os 5 passos da organização e produtividade

Ao seguir os 5 passos do método GTD, você consegue não apenas organizar melhor a sua rotina como também se tornar mais produtivo. Por isso, é importante começar a aplicar essas dicas até que elas se tornem hábitos para você.

Além do método GTD, consideramos necessário que você também saiba como criar uma cultura organizacional voltada ao cliente. Para isso, leia nosso artigo sobre o assunto!


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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Investimento Automatizado: Como Funciona?

A tecnologia tem mudado — para melhor — a vida financeira de muitas pessoas, inclusive a dos investidores. Entender o mercado, praticar, conhecer os riscos e as possibilidades continua sendo uma tarefa obrigatória. Mas o como investir e o como gerenciar ficaram mais fáceis com o surgimento de plataformas de investimento automatizado.

Os grandes portais de informações e até seu colega de trabalho já estão incorporando esse termo: o investimento automatizado. Afinal, esse tipo de serviço aproxima você de possibilidades de ganho maiores do que a poupança e te dá autonomia para que escolha como investir. Quem não quer deixar o dinheiro trabalhando em seu próprio benefício?

A barreira para automatizar aparece porque nem todo mundo se sente seguro para investir; menos ainda quando isso é feito com pouca ou nenhuma intervenção humana. Mas sabia que esse é justamente um dos trunfos de robôs investidores?

 

Então, antes de qualquer receio e julgamento, conheça o essencial sobre investimento automatizado e descubra porque esse tipo de serviço tem crescido tanto!

O que é o investimento automatizado

Investimento automatizado aponta que uma parte do processo de investir ficará a cargo da tecnologia de um sistema que a, partir de algumas configurações, deixará seu investimento no “piloto automático”. Hoje existem 2 tipos mais populares de investimento automatizado. Conheça-os e veja como funcionam na prática:

Automatização de investimento na Bolsa

Nessa opção, o que se automatiza é a ação de investir em si. Ao automatizar investimentos na Bolsa, quem escolhe os ativos, a carteira, a estratégia e afins é sempre o próprio investidor.

Assim, é possível montar sua carteira com os ativos na proporção em que deseja, selecionar o valor de aporte inicial e deixar o restante a cargo do robô. Não é necessário, nem mesmo, abrir o home broker para realizar operações.

Ele pode, também, escolher carteiras recomendadas por especialistas, que são atualizadas de tempos em tempos por algoritmos de inteligência artificial. Essas atualizações, por sua vez, buscam entregar ao investidor a melhor relação risco-retorno em investimentos a médio e longo prazo.

A partir de seu conhecimento do mercado, ele escolhe a estratégia de automatização do investimento em renda variável que melhor atenda aos seus objetivos. Em vez de ficar enviando ordens de compra e venda manualmente por um home broker, o investidor coloca essas ordens no “piloto automático”. 

Desse modo, o robô  opera na Bolsa, fazendo swing trade de acordo com as especificidades definidas pelo investidor, de forma 100% automática.. Este último, por sua vez, consegue acompanhar as operações realizadas e a rentabulidade dos seus investimentos para se certificar se está tudo bem.

A grande vantagem nessa opção é que traders ficam livres de se tornar reféns do pregão. Quem opera em ações, opções e futuros no day trade precisa acompanhar gráficos e definir, sem qualquer influência emocional, quando comprar ou vender.

No Brasil, a SmarttInvest e a SmarttBot representam essa linha de automatização de investimentos, que já é bem comum no mercado americano. Por lá, cerca de 75% das operações na bolsa acontecem por meio de algoritmos.

Automatização da análise de perfil e da alocação de ativos

Para escolher a melhor estratégia a ser automatizada, é necessário conhecer o seu perfil de investidor. Para isso, existe um teste aqui na Bússola que você pode fazer em poucos minutos. 

Assim, será possível entender melhor  o que espera de retorno, sua tolerância a riscos, os melhores tipos de investimento indicados, quanto está disposto a pagar em custos operacionais, gestão e demais características.

A partir disso, é possível avaliar tipos diferentes de carteira de renda variável para encontrar aquela que melhor se adeque ao seu perfil.

Saber escolher a carteira automatizada adequada para o seu perfil elimina a necessidade de um gerente ou gestor de fundos, que além de representar um custo a mais, pode levar em conta fatores subjetivos e não transparentes (como interesses do banco) para definir onde o investidor deixará seus recursos.

Após conhecer seu perfil investidor e colocar seu patrimônio sob gestão do robô, você poderá acompanhar os rendimentos pelos relatórios de performance disponibilizados pela plataforma escolhida. De tempos em tempos, a carteira é rebalanceada de forma automática e inteligente para entregar uma melhor experiência, retorno e menor risco..

Caso tenha interesse em conhecer uma plataforma de investimento a médio/longo prazo, que utiliza swing trade automatizado na bolsa de valores, confira as soluções oferecidas pela SmarttInvest! Lá, é possível começar a automatizar seus investimentos com baixos aportes iniciais em carteiras recomendadas e outras ferramentas gratuitas.

Os robôs investidores são os responsáveis pela automatização

A tecnologia por trás do investimento automatizado são os robôs, desenvolvidos a partir de inteligência artificial. Eles não são máquinas, mas sim linhas de código de programação que se traduzem em sistemas para seguir ordens, interpretar regras e executar ações. Ou seja, através de um algoritmo estratégico, eles realizam as operações de investimento de forma muito clara e precisa, sem erros e interferências humanas.

Acima, você viu dois usos diferentes do termo investimento automatizado. E para cada um deles existe um tipo de robô envolvido:

O robô trader

Para automatizar as operações na Bolsa de Valores, a principal peça é o robô investidor: o robô trader. Ele pode ser baseado em análise técnica, principalmente, e demais regras importantes para um trader. Conforme a necessidade do investidor, ele pode optar por robôs prontos disponíveis ou ele pode automatizar uma estratégia segundo suas próprias regras.

Como o nome já diz, quem usa esses robôs são os traders; investidores que já tem conhecimento sobre o mercado de ações, futuros e opções e podem escolher onde investir e de que forma. Se você é um investidor na BM&F, mas trabalha durante o pregão (que vai das 09:00 às 18:00 para a maioria dos ativos), criar uma estratégia para deixar um robô operando por você é a solução perfeita.

Notamos também grande interesse de traders que investem em vários papéis com estratégias diferentes e que optam por automatizar parte de seus investimentos. As principais plataformas que operam Day Trade e Swing Trade no Brasil, hoje, são a SmarttBot e a SmarttInvest, respectivamente.

O robô advisor

Se seu perfil é mais poupador do que especulador, é provável que você não escolha investir na Bolsa, mas em investimentos onde você possa deixar seu dinheiro.

Nem sempre temos tempo de ir ao banco, pesquisar sobre os investimentos disponíveis e verificar constantemente o andamento da carteira, não é mesmo? Nesse caso, o robo advisor é uma grande opção. Ele é mais prático e fácil para quem tem dinheiro e sabe que a poupança não é a melhor opção, mas fica na dúvida para definir onde investir.

O robô advisor vai definir, entre investimentos em renda fixa e variável, quais os melhores para você. Aqui, o sistema faz por você a alocação, o gerenciamento e o rebalanceamento da carteira. E ele também é online, permitindo o acesso de qualquer lugar e dispositivo.

Benefícios e segurança ao automatizar

Para cada tipo de automatização há benefícios específicos. Mas apesar de bastante diferentes, podemos citar vantagens em comum:

  • Serviço online: você acompanha seus investimentos em uma interface simples em qualquer lugar com internet;
  • Segurança: não importa o que for proposto a executar, robôs agem com precisão, seguindo regras, sem erros e achismos;
  • O investidor no controle: não é o seu banco e nem qualquer outro agente dando a palavra final e tomando conta do seu investimento. É você!
  • Inteligência para investir: seja para definir onde alocar ou a precisão da execução de uma estratégia, o investimento automatizado traz a inteligência do mercado para o investidor.
  • Com tantas possibilidades e benefícios, é uma questão de tempo até você automatizar seus investimentos!

Se interessou em automatizar investimentos em renda variável na Bolsa de Valores? Experimente, então, criar uma conta gratuitamente na SmarttInvest e integrar a tecnologia às suas operações com Ações, ETFs e FIIs!

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Custos do Day Trade: conheça as taxas para operar!

Você conhece todas as taxas que paga ao operar no curto prazo na Bolsa de Valores? Se você ainda acredita que a corretagem é um dos únicos custos do Day Trade, precisa se aprofundar um pouco mais no assunto.

Operar na BM&FBOVESPA fazendo compras e vendas no mesmo dia traz custos ao investidor que, se forem deixados de lado, podem minar parte dos lucros. Por isso, listamos aqui todos os custos do Day Trade, explicando porque existem e quando o investidor deve pagar por eles. Confira!

  1. Taxa de Corretagem
  2. ISS
  3. Emolumentos
  4. Taxa de Custódia
  5. Imposto de Renda

1. Taxa de Corretagem

Entre os principais custos do Day Trade está a taxa corretagem. Esse é o valor que a corretora cobra para intermediar as operações entre o investidor e a Bolsa de Valores.

Ela pode variar de uma corretora para outra, dependendo da forma como é definida, mas, quando o assunto é Day Trade, o modo de precificação mais comum é um valor fixo por operação, seja esta de compra ou de venda.

Taxa de Corretagem Fixa

O valor fixo por operação realizada funciona do seguinte modo: suponhamos que, na Corretora X, o preço da taxa de corretagem por operação é de R$ 9,00. Nesse contexto, se você emitir uma ordem de compra de 100 ações ou, uma ordem de compra para 1 mil ações, irá pagar o mesmo valor de corretagem. Isso significa que, não importa o tamanho do lote de ações ou contratos emitidos em uma ordem, pois o que conta é o número de operações executadas.

Taxa de Corretagem Variável

Conhecida por Tabela Bovespa, a taxa de corretagem variável é aplicada a clientes que investem via mesa de operações. Ou seja, clientes que solicitam que a própria corretora faça a compra e venda de um ativo por ele. Neste caso, o valor da taxa aumenta na medida em que a soma financeira movimentada é maior. Na prática, há um valor variável cobrado sobre os ganhos do trader e, quanto mais ele investe, mais ele paga de corretagem.

Lote Padrão a Ser Negociado

Tanto no caso de taxa de corretagem fixa, como no caso de taxa de corretagem variável, há um lote mínimo a ser movimentado pelo trader. No caso de ações, a Bovespa determina lotes padrão, que variam conforme a ação negociada e, podem ser de 10 a 100 mil.

Para contratos futuros da BM&F, como índice, mini índice, dólar e mini dólar, a taxa de corretagem é aplicada a cada papel negociado (a cada contrato) e, varia o preço caso a operação seja Day Trade (compra e venda no mesmo dia), ou Posição (o investidor fica posicionado na compra ou na venda por alguns dias ou semanas até reverter a posição).

Como a Taxa de Corretagem é Aplicada?

A taxa de corretagem é retida na fonte. Isso significa que o trader recebe o lucro líquido com o desconto da corretagem. Em caso de venda ou de perda financeira, o valor da corretagem também já vai embutido no preço a ser pago.

2. ISS, o Imposto sobre Serviço

O ISS, imposto de caráter municipal sobre serviço prestado, é pago juntamente com a taxa de corretagem, uma vez que incide sobre ela. É cobrado um valor máximo 5% da taxa de corretagem e, sua referência é o município de São Paulo, onde fica a BM&FBOVESPA.

Ou seja, caso a Corretora X cobre R$ 9,00 de corretagem por lote de ação, o valor do ISS incidido será de no máximo R$ 0,45, por exemplo.

3. Emolumentos

Os emolumentos são as taxas de negociação e liquidação, cobradas diretamente pela BM&FBOVESPA e pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, a CBLC, sobre o volume financeiro negociado.

É possível verificar o percentual cobrado nas taxas de liquidação e negociação,  no site da BM&FBOVESPA, através dos links Tarifas de Ações e Fundos de Investimento, Tarifas Ibovespa e Tarifas de Dólar.

4. Taxa de Custódia

A taxa de custódia é um dos custos do Day Trade cobrados mensalmente sobre o valor total da carteira de investimentos, tendo como objetivo a manutenção da mesma. Essa taxa pode ser isenta conforme a corretora ou tipo de investimento. Para essa taxa, o percentual cobrado sobre o valor da carteira aumenta conforme cresce o valor investido.

5. Imposto de Renda

O Imposto de Renda na Bolsa deve ser declarado por todos os investidores que realizam operações em ativos da BM&FBOVESPA. Ao contrário das operações normais, não existe isenção em aplicações abaixo de R$20.000. O investidor será tributado em 20% em cima de qualquer lucro, independente do valor. 

A declaração das operações pode ser feita de forma mensal pelo investidor com a ajuda de uma Calculadora de IR na Bolsa

Esse tema gera bastante dúvidas e por isso recomendamos a leitura dos seguintes materiais:

Ficando em Dia com a Receita: O que o investidor precisa saber para domar o Leão

Como Fazer o Controle Mensal de IR em Bolsa de Valores

Tudo sobre IR em Day Trade

Guia do Imposto de Renda em Ações

É Possível Reduzir Custos do Day Trade?

Para ter menos custos, é importante que o trader busque uma corretora que ofereça boas taxas de corretagem. Além disso, diversas corretoras oferecem planos de corretagem para quem opera com frequência em Day Trade. Sendo assim, não deixe de consultar essa informação na instituição em que você tem conta.

Outra possibilidade para reduzir os custos é verificar se a corretora permite a abstenção da taxa de corretagem ou da taxa de custódia caso você realize um número pequeno de operações. Algumas permitem essa isenção caso o investidor realize um número máximo de 2 operações. Nesse caso, essa estratégia só é interessante para quem não opera Day Trade e prefere modalidades como Buy and Hold e, Posição.

Conhecer todos os custos do Day Trade torna o investidor capaz de pesquisar e identificar as melhores taxas para o tipo de operação que pretende fazer, além de garantir lucros melhores.

Sabia que as operações Day Trade envolviam esses custos? Compartilhe e comente caso tenha dúvidas!

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Blue Chips: as principais ações da bolsa de valores

Em todas as bolsas de valores, as principais ações que as compõem são conhecidas no mundo financeiro como ações Blue Chips

Por isso, entender o conceito de Blue Chips é fundamental, assim como conhecer quais são as empresas que se enquadram nesse perfil no Brasil. 

O que são Blue Chips?

Quando o termo “Blue Chips” for citado em uma conversa sobre investimentos, é necessário entender que se trata das maiores empresas da bolsa de valores. 

E o melhor é: o termo Blue Chips não é utilizado apenas no Brasil, mas ao redor do mundo inteiro, para representar as companhias mais importantes que compõem cada bolsa de valores. 

Para uma empresa ser considerada uma BC, normalmente, são utilizados alguns critérios, como:

 

  • Valor de mercado; 
  • Market Share;
  • Reconhecimento nacional (e internacional); 
  • Consistência; 
  • Entre outros fatores. 

 

Portanto, como as Blue Chips são as empresas mais capitalizadas na bolsa, impactos sobre o valor negociado das suas ações são mais significantes para variações nos principais índices da bolsa, como IBOV, no Brasil, e o Dow Jones e S&P 500, nos EUA.

Afinal, esses indicadores nada mais são do que carteiras teóricas compostas de forma quantitativa, ou seja, colocando um maior peso nas empresas que representem uma proporção maior do capital agregado da bolsa. 

Quais são as Blue Chips brasileiras?

Após conhecer quais os critérios que auxiliam a determinação das BCs, já é possível começar a imaginar em alguns fortes candidatos no cenário nacional. 

Afinal, a B3 (bolsa de valores nacional) é composta por algumas gigantes e multinacionais com residência no Brasil. 

Entre as principais Blue Chips listadas na bolsa de valores do Brasil, estão:

  • Petrobras (PETR4); 
  • Vale (VALE3)
  • Ambev (ABEV3);
  • Itaú (ITUB4);
  • Banco do Brasil (BBAS3);
  • Bradesco (BBDC4). 

 

Entre estatais e companhias privadas, do setor financeiro ao de produção de bebidas, a composição da bolsa de valores é incrivelmente valorizada por essas empresas. 

Em 2020, a Bolsa de Valores brasileira registrou a marca de R$4 trilhões. No mesmo período, o valor de mercado aproximado da Ambev era de R$250 bilhões. 

Além da Ambev, todas essas outras empresas são multibilionárias e, com seus valores de mercado agregados, representam uma parcela majoritária da bolsa de valores. 

No entanto, é preciso salientar que isso não é exclusivo do cenário brasileiro. Em outros países as blue chips também representam uma fração majoritária da bolsa. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, as principais BCs negociadas em bolsa são:

 

  • McDonald’s;
  • Coca-Cola;
  • Apple;
  • Amazon;
  • Facebook; 
  • Google;
  • Entre outras. 

Vantagens e desvantagens de investir em Blue Chips?

Ao começar a investir em ações, é intuitivo pensar no nome das principais empresas do país. 

Afinal, o investidor, naturalmente, só pretende se associar a companhias que ele conhece e, sobretudo, respeita e reconhece valor. 

Por isso, a grande maioria dos investidores, até os mais experientes, possuem ações de companhias blue chips na composição de suas carteiras. 

Contudo, nem sempre, mesmo que uma empresa seja grande e tenha uma reputação histórica, o investimento nessas empresas é justificável. 

Para isso, é necessário analisar a fundo a companhia, entender o momento pelo qual ela está passando, assim como as perspectivas para o futuro do mercado que a empresa atua. 

Um bom primeiro passo para começar a analisar esse tipo de investimento, é conhecendo as principais vantagens e desvantagens de investir em Blue Chips. 

Vantagens

Por serem as maiores empresas e principais atuantes de importantes mercados, é muito menos provável que as companhias Blue Chips entrem em grandes crises que possam comprometer o resultado, sobretudo de longo prazo, do investidor. 

Além disso, ainda por conta do tamanho e consistência desse tipo de empresa, as Blue Chips tendem a ser boas pagadoras de dividendos para os seus investidores. 

Ou seja, para investidores da renda variável que pretendem incluir em suas carteiras ações menos voláteis e com maior distribuição de dividendos, as Blue Chips podem ser ótimas opções. 

 

Desvantagens 

Por outro lado, a grande proporção dessas companhias pode ser analisada como uma desvantagem pelo investidor. 

Afinal, por se tratar de grandes e consolidadas empresas, um crescimento exagerado da empresa não deve ser esperado. 

Empresas menores, e/ou que compõem mercados em expansão, têm um potencial de valorização muito maior. 

Por isso, muitos investidores tem a opinião que a rentabilidade das Blue Chips, no longo prazo, é semelhante ao CDI, mas com os riscos associados a renda variável. 

No entanto, se for analisada, além da valorização, a distribuição de proventos ao longo do tempo, a performance das blue chips costumam superar os investimentos de renda fixa

Portanto, na grande maioria das vezes, a valorização de longo prazo das principais ações da bolsa são mais interessantes do que o juros compostos acumulados da renda fixa. 

Vale a pena investir em Blue Chips?

Assim como todos os ativos, as blue chips possuem suas vantagens e desvantagens em relação aos demais. 

Por isso, o indicado é: compor uma carteira de investimento diversificada, mas pensando sempre no perfil do investidor. 

Naturalmente, quanto menos aversão ao risco, mais propenso o investidor será a compor uma maior parte da sua carteira com ativos de renda variável. 

E, ainda, entre os investidores de renda variável, aquele que souber lidar pior com a volatilidade dos ativos, tende a ter uma maior parte da carteira composta por Blue Chips. 

Por outro lado, os com menor aversão ao risco e a volatilidade dentro da renda variável, podem optar por uma maior porcentagem de ativos considerados Small Caps, que são as empresas de menor nível de capitalização da bolsa. 

Mas, a importância de diversificar está justamente na proteção proporcionada pela combinação de diferentes ativos, que performam de formas distintas em um mesmo período de tempo. 

Para aqueles investidores iniciantes que não se sentem preparados para selecionar ativos para a sua carteira de investimento, existe a opção dos ETFs atrelados aos principais índices da bolsa de valores. 

Com o BOVA11, atrelado ao IBOV, é possível investir diretamente na performance média das principais blue chips da bolsa de forma altamente diversificada. 

Assim, mesmo para os mais inexperientes, é possível aproveitar todos benefícios de investir em Blue Chips ao longo do tempo. Aproveite e leia também sobre Small Caps

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Swarming: o que é e como ele impacta seu processo de suporte

Swarming: o que é e como ele impacta seu processo de suporte

O swarming é uma metodologia inovadora de suporte que se tornou uma tendência sobretudo na área de TI.

Se sua empresa ainda utiliza o modelo tradicional de três camadas e você ainda não conhece o swarming, a leitura desse artigo é obrigatória.

Nos próximos tópicos vamos explicar o que é swarming e quais vantagens ele pode trazer para a central de serviços de TI da sua empresa.

O que é swarming?

Muitas empresas ainda utilizam o modelo tradicional de suporte, baseado em três camadas, que seguem uma hierarquia baseada nos seguintes níveis: o service desk, um time técnico e um suporte terceirizado.

As demandas chegam para o primeiro nível e, se ele não consegue solucioná-las, elas passam para o segundo, chegando ao terceiro caso o segundo também não resolva a questão.

Já a metodologia swarming atribui a solução a um só agente do início ao fim do processo e esse agente é escolhido conforme seu preparo e disponibilidade para demandas específicas.

No modelo swarming há um foco no trabalho colaborativo, pois caso o agente escolhido não consiga resolver a demanda ele não passa o tíquete para uma outra camada de suporte, mas busca encontrar uma solução com o auxílio de sua equipe.

O termo swarming vem de “enxame”, mas pode ser traduzido como mutirão, no sentido de promover uma colaboração multifuncional para obtenção de resultados melhores e mais ágeis.

A princípio, o swarming pode ser visto apenas como um ponto de vista diferente relacionado ao suporte ao cliente, ou seja, a empresa poderia escolher o swarming ou o modelo tradicional de acordo com seus recursos e com a visão de seus gestores.

Mas, no próximo tópico, vamos falar sobre das principais vantagens do swarming, para que você possa analisar qual é o melhor modelo para a sua empresa.

Vantagens de utilizar o modelo swarming de suporte

Criamos este tópico porque apesar do trabalho colaborativo se destacar quando se fala das vantagens do swarming no suporte ao cliente, ele não é o único benefício desse método.

A seguir, vamos destacar alguns pontos importantes que mostram os benefícios da adoção do swarming em sua empresa.

Desenvolvimento do trabalho em equipe com melhores resultados

Não é novidade que os trabalhos desenvolvidos coletivamente costumam ser mais promissores do que aqueles produzidos individualmente.

Essa é a vantagem de maior destaque do modelo swarming e também a essência de sua existência.

Quando trabalham conjuntamente com o foco na resolução de um problema, cada componente da equipe se torna mais produtivo individualmente e a equipe fica muito mais eficiente.

Nesse contexto, os integrantes da equipe passam a conhecer melhor uns aos outros e desvendam suas habilidades e seu potencial.

Os resultados positivos quase sempre compensam a designação de uma mesma tarefa para duas ou mais pessoas.

Transparência das atividades

Quando a equipe trabalha conjuntamente na resolução de um problema, todos conhecem as habilidades de todos e sabem quais tarefas estão sendo realizadas.

Essa é a segunda vantagem do método swarming. Com ele, a experiência dos envolvidos é muito mais positiva porque todos têm conjuntamente o controle sobre a resolução de cada problema.

No método tradicional, por outro lado, quando há a passagem de uma camada para a outra, tanto o cliente quanto a equipe pode ficar um pouco frustrados.

Isso ocorre porque o modelo tradicional pode tornar a resolução de problemas mais demorada, o que prejudica o objetivo da satisfação do cliente, já que ele tem a sensação de que não estão sendo feitos todos os esforços possíveis para atender sua demanda, o que prejudica sua experiência.

Por outro lado, o colaborador que atende a uma demanda na primeira camada e precisa encaminhá-la para a segunda quase nunca fica sabendo do desfecho da resolução do problema.

Em outras palavras, ele não tem nenhum controle sobre a demanda que recebeu de início. Ela deixa de ser sua responsabilidade, ainda que ele tenha se esforçado tentando resolvê-la.

Além disso, perdem-se as oportunidades de aprendizado e de desenvolvimento de novas habilidades dos componentes da equipe, tão visíveis no swarming.

Desenvolvimento de diferentes habilidades

A terceira vantagem do swarming é a possibilidade de desenvolvimento de novas habilidades entre os integrantes da equipe, que também favorece a gestão do conhecimento.

O aprendizado é um dos fatores motivadores dos colaboradores. Quanto mais eles aprendem, mais demandas eles conseguem resolver e mais motivados se tornam.

No processo de swarming, os colaboradores aprendem uns com os outros, a começar pela tão valorizada habilidade de trabalhar em equipe.

Além disso, como não há uma camada superior para onde possam enviar o problema, eles tomam como sua a obrigação de solucioná-lo e assim surge o terreno fértil para o desenvolvimento de diferentes habilidades. E é clara a importância de manter a base de conhecimento da equipe de suporte sempre atualizada.

Autonomia da equipe

Com a adoção do swarming, cada membro da equipe é um componente importante na resolução dos problemas.

Por isso, todos se sentem capacitados para tomarem iniciativas, até mesmo quem pertenceria ao primeiro nível do suporte no método tradicional.

Menor rotatividade de colaboradores

Com a adoção do swarming há uma tendência de diminuição da rotatividade dos profissionais integrantes da central de serviços.

Esse benefício ocorre como consequência das quatro outras vantagens apontadas anteriormente.

Enquanto, no modelo tradicional, os integrantes da primeira camada recebem pouco treinamento e seguem um roteiro muito fechado para a resolução das demandas, na metodologia swarming o trabalho é bem mais estimulante para os profissionais envolvidos.

Isso porque, com a adoção do swarming, a equipe tem muitas oportunidades de desenvolver suas habilidades e adquirir novos conhecimentos.

Assim, no método tradicional muitos profissionais deixam o setor ou a empresa em busca de novos desafios e aprendizados, mas no modelo swarming isso ocorre bem menos.

Swarming: o que é e como ele impacta seu processo de suporte

Implantando o swarming na sua empresa

Se os tópicos anteriores te convenceram a adotar o modelo swarming no suporte ao cliente em sua empresa, agora você precisa dar os primeiros passos em sua implantação.

Para começar, é preciso encarar o swarming como parte da sua cultura organizacional e não apenas uma mudança na área de suporte.

Para que você atinja todo o potencial que o swarming oferece é necessário selecionar colaboradores proativos, curiosos e motivados.

Caso a adoção do swarming cause um estranhamento ou insegurança nos colaboradores antigos, procure ajudá-los a se acostumarem com a novidade.

Mudanças geram dúvidas e isso faz parte do processo. Então ofereça as ferramentas necessárias para que a equipe consiga visualizar as vantagens do swarming tanto interna quanto externamente.

Outro fator crucial para a implantação e sucesso do swarming é o foco na satisfação do cliente, que deve ser mantido sempre.

Isso quer dizer que o consumidor deve ser o centro de todas as ações da sua equipe de suporte.

É por isso que o trabalho coletivo com foco na solução de problemas (que são demandados pelos clientes) torna-se tão eficaz, porque ele foge de metas ou métricas individuais e prioriza um benefício maior.

Portanto, o cliente precisa ter a previsão de quando seu problema será resolvido e em qual etapa a solução da demanda se encontra. Isso vai contribuir para sua fidelização.

Para finalizar, se você, depois de conhecer o swarming, quer mais informações sobre eficiência no suporte ao cliente, recomendamos a leitura do artigo “Suporte ao cliente: o passo a passo para estruturar sua operação”. Basta clicar aqui. Boa leitura.


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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Guia do Imposto de Renda em Ações

Este texto faz parte do Guia do Imposto de Renda na Bolsa – acesse a versão completa aqui.

Pelas regras da Receita Federal, qualquer investidor que “realizou operações na Bolsas de Valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas”, está obrigado a entregar a declaração anual de imposto de renda em ações.

Nisso estão incluídos todos os investidores, que devem calcular o IR independentemente de terem tido lucro ou prejuízo na bolsa de valores.

Além disso, a apuração e o pagamento do imposto de renda em ações deve ser feita mensalmente e, essa responsabilidade é do próprio investidor.

Seja você um investidor milionário ou alguém que acabou de fazer sua primeira operação na bolsa de valores, é muito importante que você tenha um controle para estar seguro se deve pagar o IR ou não. Para isso, você pode sempre contar com a nossa Calculadora de Imposto de Renda, que faz todos os cálculos para você.

Pensando em te ajudar, resolvi escrever um Guia do Imposto de Renda em Ações, onde explico tudo o que você deve saber para calcular, declarar e pagar seu imposto de renda em ações.

(Caso tenha interesse na tributação de fundos imobiliários, veja o Guia do Imposto de Renda em Fundos Imobiliários).

O guia está dividido em 4 tópicos principais:

I. Por que declarar o imposto de renda em ações?

II. Como calcular o imposto de renda em ações?

III. Outras regras importantes para calcular seu IR.

IV. Como declarar ações no imposto de renda?

Ao terminar de lê-lo, você entenderá definitivamente o que fazer para estar sempre em dia com o leão!

I. Por que declarar imposto de renda em ações?

Muitos investidores ainda não declaram o imposto de renda em ações.

Se você está entre eles, sinto lhe informar que os dois principais argumentos utilizados há algum tempo não funcionam mais.

“A Receita Federal não vai perceber que eu devo.”

Para início de conversa, em toda operação que você faz na bolsa de valores, você paga o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte). O IRRF é uma pequena porcentagem do valor negociado e serve somente para comunicar para a Receita quanto você negociou na bolsa de valores. Esses dados são automaticamente vinculados ao seu CPF e, ficam no banco de dados da Receita Federal.

Em outras palavras, a Receita sabe exatamente quando e quanto você negociou. Portanto,  ela sabe se você deve, ou não, entregar a declaração anual, assim como ela sabe se você deve pagar o IRPF em ações naquele mês.

Todos os anos o número de investidores na malha fina cresce, já que a Receita tem o prazo de até 5 anos para multar quem declarou errado no imposto de renda.

“Dá muito trabalho apurar o imposto de renda em ações.”

Isso você poderia falar se tivesse que apurar seu Imposto de Renda à mão, o que envole calcular o preço médio, separar as operações normais das de daytrade, entre outros.

Hoje em dia já não é assim!

Você pode utilizar nossa Calculadora de IRPF para apurar tudo em poucos minutos. Após cadastrar sua corretora e importar notas de corretagem, o sistema calcula automaticamente o imposto devido e  gera o DARF para pagamento.

Além disso, a Calculadora de IR consolida suas operações em relatórios iguais aos que a Receita pede na declaração anual de imposto de renda (IRPF). Assim, o único trabalho que você terá, é o de copiar os valores para sua declaração.

No fim das contas, cabe a você ponderar se vale mais a pena apurar seu imposto de renda sobre ações do modo correto, ou correr o risco de pagar multas – mínimo de R$ 165,74 pelas regras do IRPF 2013 , juros e ter o trabalho dobrado de resolver tudo depois.

II. Como calcular o imposto de renda em ações?

Aqui vou explicar como fazer o cálculo do IR em 5 etapas, para na próxima parte deste artigo, explicar como declarar ações no imposto de renda. 

Atenção: caso você utilize a nossa Calculadora de Imposto de Renda, não será necessário preocupar-se com isso, pois nosso sistema irá fazer automaticamente todos estes cálculos.

Apurar os resultados de cada operação:

Após encerrada uma posição (seja vendida ou comprada), você deve apurar quanto obteve de lucro ou prejuízo, já descontando seus custos operacionais (corretagens e taxas). Para isso, utilize o conceito de preço médio de compra das ações em sua carteira.

Ao final dessa etapa, você deverá ter claro quanto foi o seu resultado em cada uma das operações que realizou durante aquele mês.

Atenção: uma operação encerrada é aquela em que o investidor já desfez sua posição, não importando se a ordem foi compra seguida de venda, ou venda seguida de compra (operações à termo).

Separar operações Day Trade e Operações Normais:

A Receita definiu uma tributação diferente para o imposto de renda em daytrade (compra e venda no mesmo dia) e imposto de renda em operações normais (compra e venda em datas diferentes).

Por isso, você deve separar suas operações em dois grupos e, somar os resultados obtidos em cada um destes tipos de operações. Vale lembrar que uma operação é considerada daytrade mesmo quando a venda é feita antes da compra no mesmo dia.

Exemplo:

Dia 09/10:

  • 10:30hrs – Vendi 300 ações PETR4
  • 14:40hrs – Comprei 100 ações PETR4
  • não fiz mais nada no dia

Resultado: 100 ações foram day trade e 200 ações foram operação normal.

Atenção: quando o resultado é negativo (prejuízo), você não irá pagar impostos e, deverá guardar este valor para abatê-lo em seus lucros futuros. Veja na próxima etapa:

 

Descontar seus Prejuízos:

Caso você tenha prejuízos acumulados em meses anteriores, você poderá deduzi-los de seu lucro atual, de modo que o imposto será cobrado sobre uma base menor. Explicamos em mais detalhes essa etapa no artigo como compensar seus prejuízo em ações.

Atenção: o prejuízo só pode ser abatido de operações do mesmo tipo. Prejuízo day trade de lucro day trade e, prejuízo em operações normais de lucros em operações normais.

Exemplo:

De prejuízos acumulados, eu tenho:

  • R$ 650 em day trade
  • R$ 320 em operações normais

E esse mês tive lucros de:

  • R$ 150 em day trades
  • R$ 500 em operações normais

Resultado:

  • Não pagarei imposto de renda sobre o lucro day trade (e ainda sobram R$ 500 a serem compensados)
  • Pagarei imposto de renda somente sobre R$ 180 em operações normais

Encontrar o Imposto de Renda devido:

Sobre o saldo positivo que encontrou em cada tipo de operação, você deverá aplicar as alíquotas vigentes do imposto de renda em ações:

IR de 20% para Day Trade IR de 15% para Operações Comuns

Descontar o IRRF:

Do valor encontrado na etapa anterior, você ainda deverá deduzir o imposto de renda retido na fonte (IRRF) pela sua Corretora de Valores, incluindo os de meses anteriores que ainda não foram abatidos.

O resultado já será o imposto de renda em ações que você deverá recolher por meio do pagamento do DARF. Você tem até o último dia útil do mês seguinte para recolher o imposto.

A Calculadora de IR do Bússola do Investidor gera o seu DARF já preenchido e pronto para pagamento, no entanto, você também pode gerar DARFs diretamente no site da Receita Federal após preencher os campos devidos.

III. Outras regras importantes para calcular o IR

Agora que você já sabe como fazer o cálculo do imposto de renda em ações, vou explicar algumas regras que você deve considerar na hora de apurá-lo.

Isenção de Imposto de Renda para Operações Normais

No caso das operações normais (compra e venda em datas diferentes), o investidor conta com um incentivo: A isenção de IR em bolsa de valores no pagamento de imposto de renda nos meses em que o valor total das vendas for abaixo de R$ 20.000.

Assim, antes de pagar qualquer imposto de renda sobre as operações normais no mês, o investidor deve somar quanto teve de alienações (vendas). Nesta soma, devem entrar somente as vendas de operações normais realizadas no mês, lembrando sempre de separar operações normais de operações day trades.

Caso tenha vendido menos do que R$20.000 no mês, você poderá desconsiderar o valor do IR em ações a ser pago. Caso fique acima, o pagamento será de 15% do lucro líquido (descontadas taxas e corretagem).

Lembre-se que sua corretora já retém uma parcela de 0,005% do valor das vendas, sinalizando à Receita que você deve pagar o restante.

Bonificações em Ações

As bonificações em ações no imposto de renda representam um aumento no capital social da empresa por meio da incorporação de lucros.  Neste caso, as ações devem ser incluídas no seu estoque com o custo de aquisição igual ao valor informado pela empresa.

Esse valor é o valor do lucro incorporado, dividido pelo número total de ações bonificadas aos acionistas. Valores recebidos como bonificações estão isentos de imposto de renda e devem ser declarados como “Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis” na declaração anual como veremos adiante.

Desdobramentos e Agrupamentos de Ações

Desdobramentos e agrupamentos são facilmente tratados no imposto de renda. Como o valor total das ações sem carteira não é alterado, não resultando em lucros, também não existe a incidência de IR.

No entanto, é necessário fazer o ajuste no custo de aquisição destes ativos. Para isso, basta dividir ou multiplicar o preço pago, pela quantidade de ações desmembradas ou agrupadas, respectivamente.

Dividendos

No caso de dividendos, o imposto de renda não precisa ser pago. Como o valor já representa o lucro líquido da empresa pagadora, não faria sentido você pagar impostos sendo que a empresa já o fez.

Juros sobre Capital Próprio

No caso de Juros Sobre Capital Próprio (JSCP), o imposto de renda é retido na fonte, no momento do pagamento. Dessa maneira, você não precisará pagar o imposto de renda novamente.

Ainda assim, eles devem ser declarados na declaração de ajuste anual como “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, como veremos adiante.

IV. Como declarar ações no imposto de renda?

Se você leu tudo até aqui, está de parabéns. Você já é quase um contador de imposto de renda em ações! Agora vamos a etapa final, e a mais importante na época da declaração anual de imposto de renda (março e abril).

Aqui vou ensinar como declarar ações no imposto de renda da maneira correta. Apesar de parecer trabalhoso, se você seguir da maneira correta, não precisará se preocupar com a tributação das ações. Nos meus exemplos, vou utilizar o Programa IRPF 2013, que é a versão mais atual para fazer a declaração do IR.

Como declarar dividendos

Os dividendos recebidos durante o ano devem ser informados pela empresa que os pagou. Essas informações são enviadas pelo correio, e você deverá recebê-las antes do início do prazo para entrega da declaração anual do IRPF.

Caso não tenha recebido estas informações de alguma das empresas, entre em contato com a área de RI (Relações com Investidores) e solicite um segunda via do demostrativo. Como dissemos anteriormente, o dividendos já foram tributados na empresa e estão líquidos de impostos. Portanto devem ser declarados na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis“, assinalada em azul no lado esquerdo da imagem abaixo (clique para ampliar):

 

Como declarar dividendos no imposto de renda

Nesta aba existe alinha “05. Lucros e dividendos recebidos pelo titular e dependentes“, assinalada em azul na figura acima. Clicando no botão da moeda com a seta verde, uma nova janela irá se abrir (figura abaixo), onde você deverá clicar no botão “Novo” (número 1 na imagem), abrindo assim a janela de “Rendimentos”:

 

dividendos no imposto de renda

 

Nesta janela, você deverá preencher as informações da fonte pagadora dos dividendos (número 2 na imagem), de acordo com o demostrativo que você recebeu pelo correio, quem recebeu estes dividendos (titular ou dependente) e qual o valor recebido. Após isso clique no botão “OK” (número 3 na figura).

Caso tenha outras empresas que lhe pagaram dividendos durante o ano, repita este processo até incluir todas elas.

Como declarar Juros Sobe o Capital Próprio (JSCP)

Apesar de os juros sobre capital próprio também já estarem tributados na fonte, o local onde eles devem ser declarado é outro. Eles devem ser incluído na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva“, na linha “08. Outros rendimentos recebidos pelo titular (especifique).

Veja a figura abaixo:

juros sobre capital próprio no imposto de renda

 

Clicando no botão da moeda com a seta verde, outra janela “Rendimentos” irá se abrir. Veja a figura abaixo:

 

declarar JCP no imposto de renda

Nesta tela você deverá informar os valores e as fontes pagadoras. Para isso clique no botão “Novo” (número 1). Na janela que irá abrir, preencha o campo “Especificação” escreva “Juros Capital Próprio – Nome da Empresa Pagadora – CNPJ: número do cnpj” e o campo “Valor” (número 2). Após isso clique e “OK” (número 3).

Caso ainda tenha outras fontes pagadoras, repita o processo. Caso contrário clique no botão “OK” (número 4).

Os rendimentos provenientes de aluguel de ações também devem ser informados nesta aba. Veja como fazer o cálculo de IR sobre aluguel de ações.

Como declarar o lucro em ações, isento de imposto de renda

Como expliquei anteriormente, caso você tenha vendas inferiores a R$ 20.000 no mês, seus lucros de operações normais estarão isentos de imposto de renda. No entanto, não confunda isenção com não ter que declara-los!

Você deve informar quanto foram estes lucros em sua declaração anual de IRPF. Como estes rendimentos são isentos, entre novamente na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” e clique no botão da moeda na linha “18. Ganhos líquidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsa de valores nas alienações realizadas até R$ 20.000, em cada mês, para o conjunto de ações”.

Conforme mostrado na imagem abaixo:

lucro isento de ações no imposto de renda

 

Ao clicar no botão da moeda, uma nova janela irá se abrir, onde você deverá clicar no botão “Novo” (número 1):

 

lucro de ações no imposto de renda

 

Na janela que irá se abrir você deverá especificar quem recebeu os lucros isentos (titular ou dependente) e qual foi o valor (número 2). E após isso clicar no “OK” (número 3). Atenção: nesta etapa deve ser incluído um novo valor para cada mês em que houveram lucros isentos em ações.

Após concluído  cadastro de todos os meses em que você obteve lucros isentos na bolsa de valores, clique no botão “OK” (número 4).

Como declarar lucro em ações, tributado no imposto de renda

Como comentei anteriormente, os lucros na bolsa de valores são tributados quando:

  • são operações day trade, e
  • quando o investidor vender acima de R$ 20.000 no mês

Nestes casos você deve declarar seus lucros na aba própria para isso: “Operações Comuns / Day-Trade” que está dentro do menu “Renda Variável” no programa do IRPF. Esta aba você verá que existem 5 categorias onde você pode incluir informações referentes à operações na bolsa de valores:

  • Mercado à Vista

  • Mercado Opções

  • Mercado Futuro

  • Mercado a Termo

  • Resultados

  • Consolidação do Mês

Vamos nos concentrar na abas “Mercado à Vista” e “Consolidação do Mês“; elas são referentes ao imposto de renda em ações, o objetivo desta explicação. Explicarei as outras abas em outros artigos. Na imagem abaixo você verá que as informações estão separadas em “Operações Comuns” e “Day-Trade“; além disso, elas têm de ser informadas mês a mês (número 1).

 

como declarar ações no ir

 

Na categoria “Mercado a Vista“, o que realmente nos interessa é a linha “Mercado à Vista – ações” (número 2). Nesta linha você deve informar o seu lucro ou prejuízo no mês em cada um dos tipos de operação (número 3). Como expliquei anteriormente, este valor é de sua responsabilidade calcular. Caso você utilize nossa Calculadora de IR, basta copiar esses valores do relatório que a Calculadora gera para você.

Em seguida na categoria “Consolidação do Mês” (imagem abaixo) você deve informar quanto já pagou de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) durante aquele determinado mês, separadamente para day-trade (número 1) e operações normais (número 2).

 

ir em ações

 

Estas informações estão em suas notas de corretagem. Basta somar cada uma delas, ou copiar os valores já calculados no relatório da nossa Calculadora de IR. Lembre-se que o IRRF só é cobrado nas operações de venda!

Além disso, você ainda deve informar quanto recolheu de imposto no mês por meio do pagamento do DARF (número 3).

Repita estes passos para cada um dos meses; o programa IRRF irá calcular automaticamente se você está em dia no IR em ações. Caso tenha deixado de recolher algum imposto, você deverá gerar um DARF em atraso diretamente no site da Receita Federal.

Como declarar prejuízo em ações no imposto de renda

Já expliquei anteriormente como utilizar prejuízo em ações para abater seus lucros no imposto de renda. Agora vou explicar como você deve declarar seus prejuízos do ano ano anterior para para poder abater em lucros futuros. Lembrando que é sempre necessário respeitar a separação entre operações normais e day trade.

Para isso, você deve preencher o valor do prejuízo acumulado nos anos anteriores na linha do mês de janeiro (número 1) na mesma aba que você colocou as informações da explicação anterior: “Operações Comuns / Day Trade”, porém agora você irá na categoria “Resultados”:

 

prejuizo em ações no imposto de renda

 

Escreva o valor do prejuízo acumulado em Operações Comuns e do prejuízo acumulado em Operações Day-Trade (número 2). O programa IRPF fará os cálculos de compensação automaticamente.

Agora vamos para a última etapa de nossa explicação de como declarar seu imposto de renda em ações do modo correto:

Como declarar o saldo investido em ações

Esta é a última etapa para declarar ações no imposto de renda, mas não menos importante. Você deve declarar quanto possuía de dinheiro investido em ações no último dia do ano anterior (31/dezembro). Mais uma vez, a Receita Federal já sabe desta informação, portanto qualquer divergência poderá ser investigada.

Nesta etapa o valor a ser declarado é o total pelo preço médio de aquisição de sua ações, conforme expliquei no tópico II-1 deste artigo.

Como sua ações representam um direito de participação na sociedade de uma empresa, elas devem ser declaradas na aba “Bens e Direitos“. Caso já tenha declarado ações da mesma empresa no ano anterior, basta você clicar sobre a linha correspondente e no botão “Editar”.

Caso ainda não tenha uma linha para ações da empresa, clique no botão “Novo” (número 1):

 

como declarar imposto de renda em ações

 

Irá abrir a janela “Dados do Bem” (imagem abaixo). Lá você deverá selecionar o código “31 – Ações (inclusive as provenientes de linha telefônica)” (número 1), a Localização (país) “105 – Brasil“. No campo discriminação você deverá escrever: a razão social da empresa – CNPJ: número  –  Corretoras: “nomes das corretoras custodiantes” – Qtde.: “número de ações”.

Em seguida digite o custo de aquisição (isto inclui despesas operacionais com corretagens e taxas) no campo “Situação em 31/12/ 2012” (número 2). Clique em “OK” (número 3):

 

imposto de renda em ações

 

Ainda tem dúvidas sobre o imposto de renda em bolsa de valores?  –  Acesse o guia completo aqui!

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